Automação - Blog Ageon

O que é histerese e como é a sua ação em um controlador de temperatura?

26/09/2022 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Chocadeiras, Dicas, Refrigeração
O que significa histerese? A palavra histerese tem origem grega e significa “retardo”. Sua influência pode ser observada em diversos instrumentos de medição e está sempre relacionada a um atraso na evolução de um fenômeno físico, seja térmico, magnético, entre outros. Histerese no Controle de Temperatura Em sistemas de aquecimento ou refrigeração, a palavra histerese possui outro significado.  Em um controlador de temperatura, ela corresponde a um atraso no acionamento (ou desacionamento) da saída a relé.  Nessas aplicações, a histerese também é chamada de diferencial e possui um papel importante na proteção do equipamento. Veja o exemplo abaixo: Imagine um termostato instalado em um expositor de bebidas cujo SetPoint esteja configurado para 5°C. Sempre que a temperatura estiver acima desse valor, o compressor será acionado. Da mesma forma, quando a temperatura estiver abaixo, o compressor será desligado. No caso do exemplo acima, a variação de apenas 0,1°C fará com que o compressor seja ligado ou desligado. Ou seja, com 5.1°C, o compressor será acionado e, com 5.0°, ele será suspenso.  Como esta diferença é muito pequena, o termostato acionará o compressor com muita frequência, diminuindo a vida útil de ambos os equipamentos. Como evitar a Histerese no Controlador de Temperatura Para evitar este problema, é indicada a configuração da histerese do controlador de temperatura. No caso do exemplo citado anteriormente, caso a histerese fosse configurada para 1°C, o compressor seria acionado e permaneceria ligado até que a temperatura atingisse 5°C (SetPoint).  Caso isso ocorra, o compressor seria desativado e só voltaria a ligar quando a temperatura atingisse 6°C (SetPoint + histerese).  Esse pequeno ajuste evita um ciclo de liga-desliga contínuo em um curto período de tempo, evitando o desgaste excessivo tanto do controlador quanto do compressor. O valor ideal para a configuração da histerese varia de aplicação para aplicação. Tudo depende da precisão e da estabilidade necessárias no controle de temperatura e também da inércia térmica do sistema.

Quais são suas dúvidas sobre inversores de frequência?

22/01/2020 - Automação, Climatizadores, Fitness
Os inversores de frequência são tema de diversos posts no aqui no blog. Já falamos sobre as vantagens desses aparelhos, sobre como dimensioná-los, evitar erros e diversas outros assuntos. Se você possui dúvidas sobre inversores de frequência você está no lugar certo. Perguntas frequentes sobre inversores de frequência Depois de anos inseridos no mercado de inversores de frequência nós identificamos alguns questionamentos frequentes relacionados a esses produtos. Dessa forma, reunimos abaixo as respostas para as dúvidas mais comuns sobre inversores: Conhecendo inversores de frequência Como controlar a velocidade de um motor trifásico?Inversor de frequência: o que é e onde utilizar?5 vantagens de utilizar inversores de frequênciaQuando utilizar um inversor de frequência?Principais modelos de inversores para automaçãoAutomação de máquinas com Inversor de Frequência Como dimensionar corretamente um Inversor de Frequência? Onde comprar inversores? Comprar inversores de frequência direto de fábrica Instalando e configurando Dicas de Instalação – Inversores de FrequênciaAterramento do inversor de frequência: como fazer? Como ligar um motor trifásico em alimentação 220V? Por que utilizar Resistor de Frenagem com um Inversor de Frequência? Conhecendo os bornes de controle do inversor de frequência Ligando dois motores em um Inversor de Frequência Entendendo Inversores de Frequência – Rampas de AceleraçãoO que faz e como funciona a função multispeed no inversor de frequência? Resolvendo problemas O que fazer para evitar a queima do inversor de frequência? O inversor não chega na frequência desejada. E agora?Diagnóstico de erros nos Inversores de Frequência Ageon Quais suas dúvidas sobre inversores de frequência? A Ageon fabrica inversores de frequência há quase duas décadas e por isso adquirimos experiência nesse tipo de equipamento. Além disso, desenvolvemos inversores de frequência para diversos mercados, desde inversores versáteis para automação até inversores específicos para climatizadores evaporativos ou ainda para esteiras ergométricas. Essa experiência aliada ao investimento em tecnologia fez com que os inversores de frequência Ageon se tornassem presentes nas linhas de produção de grandes fabricantes, assim como em diversos distribuidores pelo Brasil. Agora queremos compreender melhor as principais dúvidas sobre inversores de frequência daqueles que mais têm contato com esses equipamentos: técnicos e instaladores. Nossa equipe quer ajudar esses profissionais a tirarem o máximo de proveito que a tecnologia dos inversores pode proporcionar. E é justamente por isso que perguntamos: o que você deseja saber sobre inversores de frequência?

O que faz e como funciona a função multispeed no inversor de frequência?

26/04/2019 - Automação, Climatizadores, Fitness
Se você está precisando configurar uma multispeed ou até mesmo está estudando o assunto e ainda está com dúvidas, este post é para você. Ao final do post foi montado um passo a passo para um teste que ajudará você a fazer essa primeira parametrização. Os inversores de frequência são utilizados para controle e variação da velocidade dos motores de indução trifásicos. Isso já foi tema de diversos posts no Blog Ageon. No entanto, a forma de controlar a velocidade pode variar. De acordo com cada aplicação a velocidade pode ser controlada por meio de teclas da interface homem-máquina (IHM), potenciômetros e outros recursos como entradas digitais. No post de hoje vamos falar sobre uma função do inversor de frequência para velocidades predeterminadas: a função multispeed. O que é a função Multispeed? Conforme citado acima, a função multispeed é utilizada para que o motor trabalhe em velocidades predeterminadas. Nos inversores Ageon, por exemplo, é possível configurar até 8 velocidades diferentes. Dessa forma, são definidas as frequências em que o motor deve trabalhar em cada velocidade. Como citamos anteriormente, a função multispeed geralmente é comandada via entradas digitais afim de não utilizar sinais analógicos ou potenciômetros. Na maior parte dos manuais de inversores de frequência a função multispeed é acompanhada de uma tabela, igual ou similar a figura abaixo: É possível observar na tabela que são utilizadas somente duas entradas digitais (S3 e S4) para até 4 velocidades. Já para aplicações de 8 velocidades é necessário ativar também via parâmetros a entrada S2. Diferença da função entre os inversores Os inversores Ageon XF Standard e YF Standard possuem a função multispeed. No entanto existe uma pequena diferença entre os dois modelos. Resumidamente, no XF Standard a função é comandada somente via entrada digital. Já no YF Standard, além da entrada digital, é possível fazer a seleção da referência nas setas de cima e baixo da IHM. Neste último caso deve-se estar no P01 no momento da seleção. Função Multispeed no inversor XF Standard Na série XF a função multispeed é comandada somente via entrada digital, conforme esquema de ligação em conjunto com a tabela de combinação lógica. Exemplo de parametrização: P11 e P12 – Rampas de aceleração e desaceleração.P23 e P24 – Frequência máxima e mínima.P51 – Corrente de sobrecarga do motor (geralmente está na placa em %).P61 até P69 – Referencias de velocidade multispeed 1, 2, 3 ... 8.P71 – Seleção de referência da frequência, que neste caso será o valor 3 (multispeed pelas entradas digitais).P72 – Seleção do comando (quem irá mandar partir o motor? Via botão da IHM = 0, ou via entrada digital?) Com esse exemplo, já é possível testar a multispeed em seu motor. Função Multispeed no inversor YF Standard Os inversores da série YF podem receber a referência via entrada digital, ou selecionada via tecla da IHM no parâmetro P01. Desta forma, cada aperto no botão na seta para cima ou para baixo faz o programa buscar pela próxima referência em sua lista (P61 a 69). O esquema de ligação continua o mesmo, conforme figura abaixo. A diferença está na programação, onde está sublinhado: P11 e P12 – Rampas de aceleração e desaceleração.P23 e P24 – Frequência máxima e mínima.P51 – Corrente de sobrecarga do motor (geralmente está na placa em %).P52 – Corrente máxima.P60 – Modo de funcionamento de Multispeed (aqui você deve selecionar se serão utilizadas 4 ou 8 velocidades).P61 até P69 – Referencias de velocidade multispeed 1, 2, 3 ... 8.P71 – Seleção de referência da frequência, que neste caso, poderá ser pelas entradas digitais= 4 ou através da seleção da velocidade seta de cima e baixo na IHM=5 (sendo que para selecionar a velocidade na opção 5, o operador deverá estar no P01 durante o funcionamento do motor).P72 – Seleção do comando (quem irá mandar partir o motor? Via botão da IHM = 0, ou via entrada digital?) O que achou do post? Deixe seu comentário abaixo.

A importância e os cuidados relacionados à Compatibilidade Eletromagnética

30/01/2019 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Chocadeiras, Climatizadores, Fitness, Refrigeração
O estudo sobre Compatibilidade Eletromagnética (EMC) aborda soluções para problemas relacionados a mau funcionamento de sistemas devido a ruídos. Neste post iremos fazer uma breve explicação sobre este tema e os cuidados que os montadores e instaladores que utilizam nossos produtos devem tomar para que todos os elementos sistema funcionem como deveriam, seja na parte de controladores de temperatura ou inversores de frequência. Primeiramente, para entendermos porquê devemos nos preocupar com campos magnéticos num sistema elétrico/eletrônico, precisamos entender de onde vem esse campo magnético. No final do século XIX o físico e químico Christian Orsted descobriu que um condutor elétrico (fio/cabo) gera campo magnético ao seu redor. Por sua vez, este campo magnético quando variado também gera corrente elétrica quando encontra outro condutor. Ou seja, qualquer elemento condutor de corrente está propenso a gerar e receber campo magnético no meio que está atuando. A imagem abaixo mostra este fenômeno físico: Um exemplo do cotidiano para entendermos o comportamento de campos magnéticos pelo ar é o princípio de funcionamento do rádio. O aparelho de rádio convencional basicamente capta o sinal do ar (que é um campo magnético) e converte em corrente elétrica audível. Este sinal, por sua vez, é um campo magnético gerado de uma grande fonte de energia proveniente da emissora. Nem todo sistema elétrico/eletrônico funciona com o intuito de receber ou enviar sinal pelo ar, mas mesmo assim irá gerar e receber campos magnéticos devido ao fenômeno físico citado anteriormente. É aí que surge a necessidade do estudo sobre problemas relacionados à compatibilidade eletromagnética. Caso não sejam prevenidos, os problema de EMC poderão afetar negativamente no funcionamento do sistema. A compatibilidade eletromagnética é um conceito associado a dois ou mais sistemas serem eletromagneticamente compatíveis ou não. Dentro desse conceito destacam-se duas análises: o quanto o sistema emite ruído e o quanto o sistema é susceptível à ruídos. Esses ruídos podem se propagar pela própria conexão elétrica (ruído conduzido) ou pelo ar (ruído irradiado). O ruído conduzido pode surgir de diversos fatores como chaveamentos em alta frequência, motores, elementos de alta potência, etc. O grau do ruído também pode variar pela quantidade de elementos que constituem o sistema. Há diversas análises e estudos que podem ser efetuados para resolver/prevenir problemas envolvendo compatibilidade eletromagnética, por exemplo montagem do motor, enrolamento de cabos e fios (como por exemplo par trançado), modos de aterramento, modos de roteamento de placas eletrônicas, blindagem, filtros e etc). Ou seja, há muitos cuidados a serem tomados para que o sistema não sofra problemas com interferências internas ou externas. Individualmente, os elementos das aplicações envolvendo produtos da Ageon, são fabricados/montados usando técnicas específicas para evitar problemas de EMC. Compatibilidade Eletromagnética em controladores de temperatura e inversores de frequência Se tratando de controladores de temperatura e inversores de frequência, há alguns cuidados que devem ser tomados na hora de instalar os produtos para que os ruídos da parte de potência do sistema (motor, resistência elétrica, rede elétrica e etc) não interfira no funcionamento dos elementos de comunicação e baixa potência (sensores/sondas, interface homem-máquina (IHM), ArcSys, cabos de rede e etc) e vice-versa. Ou seja, na hora da instalação e manuseio do produto, poderão haver problemas de EMC caso o sistema seja instalado sem alguns cuidados básicos específicos. Estes cuidados são os seguintes: Deve-se separar fisicamente os cabos de alta potência (motores, resistência elétrica, alimentação e etc) dos cabos/fios de comunicação (sensores, cabos de rede e cabos da IHM);Não deixar os elementos muito próximos um ao outro, por exemplo, respeitar uma certa distância entre o motor e o inversor e etc;Se tratando da precisão de temperatura, não é recomendado que o sensor fique próximo de alguma fonte de ruído como uma resistência elétrica, uma bomba d’água, motor, ventoinha e etc;Aterramento adequado e respeitando a norma NBR 5410. Os cuidados citados anteriormente sobre os fios e cabos valem para qualquer cenário de instalação, seja ele através de canaletas, fixados na parede/chão, pela tubulação e etc. E vale tanto para inversores de frequência quanto para controladores de temperatura. Entre os diversos problemas gerados por incompatibilidade eletromagnética, os que mais se destacam são: erros na leitura, imprecisão (controlador indicando uma temperatura consideravelmente errada), falha total na comunicação (por exemplo problema de comunicação entre IHM e inversor) e etc. Porém, problemas de EMC podem ocorrer de forma aleatória (sem padrão de comportamento) e muitas vezes não duram muito tempo. Quando há um descuido consideravelmente grande, poderá ocasionar uma falha que irá persistir até que o problema seja solucionado. Salientamos que os problemas de EMC existem, mas o seu grau depende de diversos fatores e, na maioria das vezes, não irão afetar no funcionamento do sistema. Os cuidados ao produto final instalado são poucos e se forem respeitados não irão causar nenhum problema. Caso você tenha alguma dúvida entre em contato com a Ageon, estamos sempre disponíveis para ajudar você a solucionar problemas relacionados a instalação do seu produto.

Tudo sobre os inversores de frequência XF Standard

09/01/2019 - Automação, Refrigeração
Os inversores de frequência XF Standard foram desenvolvidos pela Ageon para controlar a velocidade de motores trifásicos. Elem podem ser utilizados em motores de até 2CV e se destacam principalmente pela sua facilidade de instalação e programação. Nesse post apresentamos vídeos das principais dúvidas relacionadas aos inversores XF Standard. Aqui você verá desde a ligação elétrica do aparelho até a resolução de erros na sua aplicação. Como instalar o inversor de frequência XF Standard?Ajustando as rampas de aceleração e desaceleraçãoConfigurando a função do relé auxiliarCorrigindo o erro E03Corrigindo o erro E09Corrigindo o erro Sub A Ageon recomenda que a instalação do produto seja realizada por um profissional qualificado e de acordo com as normas técnicas vigentes. Como instalar o inversor de frequência XF Standard? Primeiramente vamos demonstrar no vídeo abaixo como ligar seu inversor de frequência XF Standard à rede elétrica e também ao motor. Principais ajustes do inversor XF Standard Geralmente os inversores de frequência possuem uma lista numerosa de parâmetros para ajustes. No entanto, os inversores XF Standard possuem uma quantidade reduzida de parâmetros, simplificando sua configuração e otimizando o tempo dos técnicos e instaladores. Nos vídeos abaixo você verá como configurar dois dos principais recursos dos inversores XF Standard. Ajustando as rampas de aceleração e desaceleração As rampas de aceleração e desaceleração já foram tema de posts aqui no Blog Ageon. Esses recursos servem para evitar acionamentos bruscos do motor, por exemplo. Dessa forma a vida útil do equipamento tende a aumentar. Além disso, a utilização de rampas ainda traz outros benefícios, como maior segurança para os usuários da máquina e diminuição do pico de corrente no acionamento do motor. Configurando a função do relé auxiliar Os inversores da linha XF Standard possuem uma saída a relé que pode ser utilizada em diversos processos de automação. Esta saída auxiliar pode ser acionada sempre que o motor estiver acionado, por exemplo, ou sempre que a frequência de saída do inversor ultrapassar um determinado valor. No vídeo a seguir você pode ver todos os diferentes modos de funcionamento da saída auxiliar e como configurar seu inversor em cada uma delas. Solucionando erros no inversor de frequência Durante a instalação e utilização de um inversor de frequência podem ocorrer alguns erros. Essas falhas podem ter as mais variadas causas, como problemas na rede elétrica ou defeito no motor, por exemplo. Os inversores de frequência XF Standard possuem códigos que auxiliam na identificação destes erros, facilitando o diagnóstico e resolução do problema. Nos vídeos abaixo listamos as causas e soluções dos principais erros relacionados à utilização dos inversores de frequência. Corrigindo o erro E03 Corrigindo o erro E09 Corrigindo o erro Sub O que você achou deste post? Deixe seu comentário abaixo.

Como ligar um motor trifásico em alimentação 220V?

06/12/2018 - Automação
A alimentação de um motor trifásico de 6 terminais ou mais é configurável. Dependendo do número de terminais (também conhecidos como pontas ou bornes), o motor pode ser configurado para alimentação em tensão 220V ou 380V, por exemplo. Neste post vamos apresentar as diferentes ligações que um motor trifásico pode ter para alimentação em 220V, de acordo com seu número de terminais. Configurando o motor trifásico para tensão 220V Como citado anteriormente, os motores elétricos trifásicos podem ser alimentados com diferentes valores de tensão dependendo do seu número de terminais. Essa diversidade de configurações do motor não influencia na velocidade de rotação, mas influencia no torque. Quanto maior a tensão de alimentação, mais torque terá o motor. Já a velocidade de rotação do motor depende de outros fatores, como a frequência, por exemplo. Entre os motores trifásicos mais comuns estão os motores de 6 terminais. Esses motores podem ser configurados para alimentação em 380V ou 220V. Na imagem abaixo é possível visualizar um exemplo de como alterar a ligação elétrica do motor de 380V (modo estrela) para 220V (modo triângulo). Essa configuração da alimentação do motor trifásico é possível graças às diferentes formas de ligação das bobinas. Cada uma dessas ligações cria uma intensidade de campo magnético girante diferente durante o funcionamento do motor. Caso seu motor apresente número de terminais diferente do citado neste post, recomendamos entrar em contato com o fabricante do motor para verificar como ligá-lo em 220V. Velocidade de um motor trifásico O controle da velocidade de um motor trifásico pode ser realizado de diversas formas. Entre as mais indicadas está a variação de frequência do motor, realizada através de um inversor de frequência. Linha AG Drive Série YF A Ageon fabrica inversores de frequência para motores trifásicos de até 5CV. Os inversores de frequência Ageon possuem alimentação 220V (monofásica ou trifásica, de acordo com o modelo) e saída 220V. Os principais modelos de inversores Ageon são a Linha AG Drive, com formato compacto, e a Série YF, com IHM destacável e potenciômetro incorporado. *** O que você achou deste post? Deixe seu cometário.

Por que utilizar Resistor de Frenagem com um Inversor de Frequência?

28/11/2018 - Automação, Climatizadores
Você sabe o que é um resistor de frenagem? Esses dispositivos são utilizados em diversas aplicações junto ao inversor de frequência. Neste post você vai descobrir o que é e qual a importância de um resistor de frenagem.   O que é um Resistor de Frenagem? É um dispositivo elétrico passivo que pode ser utilizado em conjunto com o inversor de frequência para reduzir a velocidade do motor sem prejuízo aos equipamentos. Antes de apresentar sua importância, primeiramente vamos compreender melhor o que ocorre quando um motor é desacelerado. Imagine uma esteira transportadora que possui um motor acionado por um inversor de frequência. Em alguns casos essa esteira precisa parar em um período de tempo bastante curto, como 0,2 segundos, por exemplo. Para desacelerar o motor nesse tempo basta ajustar a rampa de desaceleração do inversor em um valor relativamente baixo. No entanto, a inércia da esteira (que possivelmente possui outros motores) faz com que o motor continue girando e consequentemente atue como uma fonte de energia, gerando corrente reversa no inversor. Esta é a chamada força contra eletromotriz. A força contra eletromotriz pode ser prejudicial para o inversor, podendo queimar componentes no circuito de conversão de energia ou até mesmo queimar o inversor em definitivo. Para evitar este tipo de problema, alguns modelos de inversores de frequência permitem a utilização de um resistor de frenagem. Este resistor tem a função de converter a força contra eletromotriz em calor, protegendo o inversor.   Como identificar o Resistor de Frenagem ideal? Existem diversos tipos e modelos de resistores de frenagem. O resistor ideal para cada aplicação vai variar de acordo com alguns fatores, como a potência do motor, a inércia da carga, o tempo de parada, o número de ciclos de parada, entre outros. Ou seja, são diversos fatores que interferem no funcionamento correto do sistema e que são característicos de cada situação. A Ageon recomenda a contratação de um profissional qualificado para verificar as grandezas físicas da sua aplicação e dimensione corretamente o seu resistor de frenagem. Após dimensionado o resistor, o mesmo pode ser ligado no inversor nos terminais B1 e B2 (para os modelos que possuem o mesmo).   Resistores de Frenagem em Inversores de Frequência Ageon Alguns modelos de inversores de frequência Ageon são compatíveis com resistores de frenagem. São os inversores YF Standard com potência de 3CV e 5CV. Esses inversores se destacam pela facilidade na instalação e configuração. Além disso, possuem IHM destacável e potenciômetro incorporado. *** O que você achou deste post? Deixe seu comentário abaixo.

Aterramento do inversor de frequência: como fazer?

21/11/2018 - Automação, Climatizadores
O aterramento é uma medida de segurança essencial para inversores de frequência e motores elétricos. É um procedimento obrigatório e deve ser realizado de acordo com as normas técnicas vigentes. Neste post vamos ensinar a forma correta de aterrar o inversor de frequência.   Por que fazer o aterramento do inversor de frequência? Conforme citamos acima, o principal motivo para aterrar seus equipamento é a segurança dos utilizadores. O contato direto com partes metálicas de sistemas mal aterrados podem ocasionar descargas elétricas ao usuário. O cuidado deve ser redobrado quando se trata de sistemas com alimentação ou motores trifásicos, pois a descarga elétrica pode ser nociva ao corpo, levando em conta que motores geram muito ruído devido ao seu campo magnético gerado no seu funcionamento. Um dispositivo aterrado possui menor risco de choques elétricos. O aterramento facilita o funcionamento dos dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores, quando há aumento de corrente. Além disso, auxilia na dissipação da corrente de fuga vinda do motor.   Como aterrar o inversor? O aterramento do inversor de frequência e do motor elétrico deve ser feito de forma separada, para que a corrente de fuga de um equipamento não interfira no funcionamento do outro. Os motores costumam possuir um terminal específico para aterramento, que é ligado à sua carcaça. Não é recomendado ligar o terra do inversor ao motor. Cada equipamento deve ter contato com o aterramento individualmente. Caso o terra do motor esteja ligado ao terra do inversor e não haja conexão com o aterramento do local, todo o ruído gerado pelo motor irá para o inversor, prejudicando seu funcionamento. Para aterrar o inversor de frequência existem diferentes maneiras de acordo com o modelo de inversor. Em alguns modelos o aterramento é feito através de parafusos em sua carcaça. Este é o caso dos inversores da Série XF, por exemplo. Esses inversores possuem dois parafusos para aterramento, conforme imagem abaixo. Já os inversores da Série YF possuem bornes específicos para conexão com o Terra de Proteção (TP). Os modelos da Série YF com alimentação monofásica possuem dois bornes para aterramento, enquanto os modelos com alimentação trifásica possuem um borne de conexão com o Terra de Proteção. Antes de instalar o inversor de frequência, atente-se aos seguintes itens: Certifique-se que o local da instalação possua estrutura para aterramento; Atente-se às normas técnicas para realizar a instalação elétrica; Contrate um profissional qualificado para instalar e configurar seu inversor de frequência. *** Este post foi útil? Deixe seu comentário abaixo.

Como monitorar a temperatura via internet com o ArcSys Cloud?

31/10/2018 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
O ArcSys Cloud é uma plataforma na nuvem que permite monitorar a temperatura dos seus controladores pela internet. Ele traz diversas vantagens, como rapidez, praticidade e segurança, por exemplo. Neste post você verá como realizar o primeiro acesso no ArcSys Cloud para monitorar a temperatura via internet.   O que você vai precisar? Antes de mais nada vamos entender o que é necessário para utilizar o ArcSys Cloud. Se você deseja apenas monitorar a temperatura dos seus equipamentos, você precisará de um dispositivo ArcSys. Esse aparelho possui três sensores de temperatura que podem ser fixados nos locais que exigem o monitoramento. No entanto, caso você deseje algum tipo de controle (como o acionamento de um compressor ou resistência), é preciso também um controlador Web da Ageon.   Como funciona o ArcSys Cloud? Para ter acesso à temperatura dos seus equipamentos online, primeiramente seu dispositivo ArcSys deve estar instalado e conectado à internet. O procedimento é bem simples, porém você pode baixar o guia rápido de instalação do ArcSys em caso de dúvidas. O dispositivo ArcSys envia as informações dos sensores e controladores (se houverem) para a nuvem. Dessa forma, as informações podem ser acessadas através do navegador de internet de qualquer dispositivo, como um celular, tablet ou computador. Além de monitorar a temperatura via internet, é possível alterar os parâmetros dos controladores, gerar gráficos e configurar alarmes por e-mail. Tudo isso de forma rápida e online.   Primeiros passos para monitorar a temperatura via internet Depois que o dispositivo ArcSys estiver instalado e conectado à rede, você pode identificar seu endereço MAC. Esta informação pode ser obtida acessando o ArcSys localmente, no menu Configurações, na aba Conexão Local (LAN). 1 - Acesse o ArcSys Cloud e informe o endereço MAC identificado anteriormente. Clique em Próximo e em seguida informe os dados para criação da sua conta. 2 - Você receberá um e-mail de confirmação com um link para ativar sua conta. Clique no link para ser redirecionado e, posteriormente, clique em Aceitar Termos. 3 - Você receberá um e-mail com um código de acesso, que deve ser inserido na aba ArcSys Cloud, na página de Configurações ao acessar o ArcSys localmente. Habilite o envio de informações e clique em Salvar. 4 - Pronto! Você já pode acessar o ArcSys Cloud para selecionar o plano do seu interesse e começar a monitorar a temperatura dos seus equipamentos online. *** Que tal começar agora mesmo a monitorar a temperatura dos seus controladores? Deixe seu comentário abaixo.

ArcSys Cloud é a nova forma de monitorar a temperatura online

24/10/2018 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
O monitoramento de temperatura já foi tema de diversos posts aqui no blog. Já citamos alguns motivos para monitorar a temperatura dos seus equipamentos pela internet, apresentamos em primeira mão as novidades, entre outros posts. Neste post vamos falar sobre outra novidade que chega para facilitar ainda mais o monitoramento de temperatura online: o ArcSys Cloud.   O que é o ArcSys Cloud? O ArcSys Cloud é uma plataforma online para monitorar a temperatura dos controladores Web da Ageon. Este serviço traz diversas vantagens em relação a outros sistemas de monitoramento, tanto na sua instalação quanto na utilização, por exemplo. Entre as vantagens destacam-se:   Informações seguras Como se trata de um serviço na nuvem, ou seja, pela internet, todos os dados são salvos em um servidor seguro. Dessa forma, não há risco de perda de informação por roubo, danos no equipamento ou outros.   Vários dispositivos em uma mesma tela Agora é possível visualizar as informações de diversos ArcSys em uma mesma tela. Isso significa que se você possui dois ou mais dispositivos instalados em locais diferentes, poderá monitorá-los ainda mais facilmente.   Alertas mais eficientes Com o ArcSys Cloud você pode configurar alarmes caso a temperatura dos controladores saiam de uma faixa programada. A novidade fica por conta dos alarmes em caso de falha na comunicação, que ocorrem quando há falta de energia elétrica ou de internet, por exemplo.   Como monitorar a temperatura com o ArcSys Cloud? O ArcSys Cloud faz parte do sistema de monitoramento ArcSys e pode ser utilizado com os controladores Web da Ageon. Dessa forma, os controladores são ligados ao dispositivo ArcSys. Estes dispositivos enviam as informações para o ArcSys Cloud através da internet,  conforme a imagem abaixo. O ArcSys Cloud está disponível em três planos distintos, incluindo um plano gratuito. Se você já possui um dispositivo ArcSys, acesse a página do ArcSys Cloud e crie uma conta gratuitamente para conhecer todos os benefícios deste recurso. *** O que achou deste post? Deixe o comentário abaixo.