Introdução
Estamos vivendo um cenário de constante evolução tecnológica, e as redes de comunicação desempenham um papel muito importante neste processo, ganhando ainda mais importância com a disseminação da Internet das Coisas (IoT). Dentro desse contexto, o padrão RS-485 define aspectos físicos, como níveis de tensão, número máximo de dispositivos e alcance máximo para que a evolução dos dispositivos aconteça de uma forma padronizada, permitindo comunicação entre diferentes modelos, marcas e tipos de equipamentos.
Vale destacar que o RS-485 é um padrão físico, ou seja, não define questões como protocolos, endereçamento de rede, interpretação de dados e outros aspectos mais relacionados à lógica da aplicação.
Padrão RS-485
O padrão RS-485 significa Recommended Standard (em português, Padrão Recomendado) e foi definido pela TIA (Telecommunications Industry Association, em português, Associação da Indústria da Telecomunicação) e pela EIA (Electronics Industry Association, em português, Associação da Indústria de Eletrônicos). Além do padrão RS-485, existem diversos outros tipos, como RS-422 ou RS-232. Estes padrões definidos foram extremamente aceitos e difundidos por fabricantes de equipamentos, o que traz robustez e segurança nas aplicações, por este motivo, a AGEON utiliza amplamente em suas linhas de produtos.
O RS-485 (também chamado de EIA-485 ou TIA-485), é um padrão que define questões físicas de comunicação serial. A Camada Física das comunicações é a responsável pela transferência físicas dos sinais elétricos dos dados através dos cabos. Em termos simples, o EIA-485 fornece as regras e padrões para a comunicação eficaz entre dispositivos, como sensores e controladores, garantindo que a informação seja transmitida de maneira confiável e compreensível.
Funcionamento do padrão RS-485
O padrão RS-485 opera utilizando sinais diferenciais em um barramento de comunicação. Cada canal independente transmite um nível de tensão igual, porém com polaridade oposta. Essa abordagem de sinalização diferencial é crucial para aumentar a imunidade a interferências e ruídos presentes em ambientes industriais. Ao adotar essa técnica, a RS-485 consegue minimizar os efeitos de variações no potencial de terra dos diferentes dispositivos conectados à rede. Além disso, a leitura diferencial pelo receptor contribui para superar os desafios relacionados à degradação do sinal em longas distâncias de cabeamento.
A implementação do RS-485 envolve a utilização de cabos de dois ou três fios. Com 2 fios, um serve para envio do sinal de comunicação, e o segundo para envio do mesmo sinal, porém com polaridade oposta, ou seja o sinal invertido (conforme ilustrado na Figura 1). A comunicação a 3 fios segue como a de dois fios, porém com um terceiro para aterramento. Em ambos os casos, normalmente são de par trançado, podendo ser blindados ou não.
Figura 1 - Exemplo de sinais transmitidos no padrão RS-485 (sinais opostos).
Existem basicamente dois tipos de interferência, o que ocorre em ambos os fios (no par), e o que ocorre em apenas um dos fios. Diversas ações podem ser tomadas a fim de se reduzir tais interferências, como a utilização de fios de par trançados, filtros eletrônicos e bons projetos de hardware para se evitar flutuações na rede (sinais indesejados).
A utilização de cabos de par trançado reduz drasticamente o potencial de interferência nos condutores, pois entrelaçar dois fios, formando um par, faz com que suas correntes induzidas pelas perturbações externas se anulem mutuamente. Ainda que interferências ocorram, a presença de dois fios que transmitem sinais idênticos, porém invertidos, permite que ruídos sejam facilmente filtrados. Filtros eletrônicos são implementados nos dispositivos que utilizam o padrão RS485 a fim de se remover sinais indesejados. Bons projetos de hardware identificam a necessidade destes filtros e implementam nos dispositivos, além de criar mecanismos para que ruídos não sejam gerados internamente na rede, pelos próprios dispositivos conectados.
Figura 2 - Filtros eletrônicos de ruídos que ocorrem em ambos os fios.
Topologias para aplicação do padrão RS-485
Sendo RS-485 um padrão multiponto, é possível adicionar vários dispositivos na mesma rede, diferente do padrão RS-232, onde apenas é admitida a comunicação entre dois dispositivos. Neste caso, é possível conectar diferentes mestres (transmissores) e servos (receptores) em uma mesma rede, sendo que os transmissores devem esperar que a linha esteja livre para transmissão de dados. Estas características oferecem flexibilidade e eficiência ao padrão, permitindo a aplicação em diversos cenários distintos.
Existem diversas topologias para conexão de dispositivos, como Daisy Chain, barramento, ponto-a-ponto, anel, malha, árvore e estrela, sendo que cada topologia possui suas vantagens e desvantagens. A topologia recomendada para o padrão RS-485 é a Daisy chain, em que os dispositivos são interligados por meio de cabos ou fios, e a comunicação flui de um dispositivo para o próximo na sequência. Cada dispositivo na cadeia pode se comunicar diretamente com seus vizinhos imediatos na linha, tornando-o particularmente eficaz em ambientes industriais nos quais vários sensores, atuadores e controladores precisam se comunicar de maneira eficiente e confiável.
Figura 3 - Exemplos de topologias.
A topologia Daisy Chain tem algumas características notáveis, como a simplicidade (a configuração de Daisy chain é relativamente simples de implementar, pois os dispositivos são conectados sequencialmente), cabeamento simplificado (como os dispositivos estão conectados em série, o cabeamento pode ser mais simples em comparação com outras topologias), facilidade de expansão (pode ser fácil adicionar novos dispositivos à cadeia, conectando-os entre os dispositivos existentes). Esta topologia, em alguns casos específicos, pode não ser a mais indicada pois possui algumas limitações na detecção de falhas (uma vez que se houver falha em algum ponto da cadeia, pode afetar a comunicação de toda linha) e potencial para atrasos de propagação (como os dados se propagam de um dispositivo para o próximo, pode haver atrasos de propagação ao longo da cadeia). Para aplicações em que essas limitações sejam importantes de serem mitigadas, topologias mais complexas como anel ou estrela podem ser empregadas.
Figura 4 - Ilustração de topologia Daisy chain (half-duplex).
Aplicações e vantagens do padrão RS-485
O RS-485 é amplamente adotado em setores diversos, como medicina, automação, navegação, laboratórios e climatização. Suas vantagens incluem a capacidade de conectar vários dispositivos na mesma rede, resistência a interferências e imunidade a variações no potencial de terra, resultando em uma comunicação confiável mesmo em ambientes desafiadores.
A robustez do padrão RS-485 é evidente em seu desempenho consistente em ambientes desafiadores, como fábricas, por exemplo. A capacidade de lidar com interferências e variações no potencial de terra torna-o uma escolha confiável para sistemas que demandam estabilidade em condições adversas. Essa característica robusta é especialmente valiosa em aplicações industriais, onde fatores externos podem impactar a qualidade da comunicação.
Além das aplicações industriais gerais, o RS-485 encontra espaço em setores específicos, como a indústria médica, onde a comunicação confiável entre dispositivos é crítica. Em laboratórios de pesquisa, a capacidade do RS-485 de suportar longas distâncias torna-o uma escolha eficaz para conectar instrumentos em ambientes complexos. Essa adaptabilidade a diferentes contextos destaca a versatilidade do RS-485 em atender a diversas necessidades.
A segurança da comunicação é uma prioridade em muitos ambientes industriais. O RS-485, ao oferecer uma comunicação diferencial, não apenas reduz interferências, mas também contribui para a segurança dos dados transmitidos. Em um mundo cada vez mais conectado, onde a integridade das informações é crucial, a escolha do RS-485 é respaldada pela sua capacidade de proporcionar uma comunicação segura e confiável.
Modos de operação do padrão RS-485
O RS-485 pode operar tanto em modo half-duplex quanto full-duplex. O modo half-duplex é mais comum devido ao seu baixo custo e à eficiência já proporcionada pelo padrão em termos de velocidade. O modo full-duplex utiliza diferentes barramentos para cada direção da comunicação, enquanto o half-duplex utiliza um mesmo canal de comunicação para ambas as direções.
A comunicação half-duplex permite que os dispositivos transmitam ou recebam dados, mas não ambas as operações simultaneamente, semelhante a uma estrada de mão única. Exemplos comuns incluem sistemas push-to-talk em rádios bidirecionais. Por outro lado, a comunicação full-duplex permite a transmissão e recebimento simultâneos de dados, proporcionando maior eficiência, como em chamadas telefônicas tradicionais (em que um precisa escutar enquanto o outro fala, e vice-versa). A escolha entre half-duplex e full-duplex depende das necessidades específicas da aplicação, sendo half-duplex mais simples e requerendo menos recursos, enquanto full-duplex oferece maior eficiência e é preferido em situações que exigem comunicação bidirecional simultânea. Em redes como o padrão RS-485, a topologia e requisitos específicos do sistema influenciam na escolha entre esses modos de comunicação.
Figura 5 - Modo half-duplex (comunicação mestre-escravos e escravo mestres ocorre pelos mesmos condutores).
Figura 6 - Modo full-duplex (comunicação mestre-escravos e escravo mestres ocorre em condutores distintos).
Importante destacar que os controladores e sistemas de monitoramento da AGEON funcionam no modo half-duplex, e necessitam apenas do resistor R2 (120 Ω), pois o R1 já existe dentro do mestre. Esta característica traz facilidade no momento da montagem e instalação dos cabos de comunicação. A escolha do modo half-duplex foi feita também para simplificar
Conclusão
Em resumo, o RS-485 destaca-se pela versatilidade, resistência e desempenho em ambientes industriais desafiadores. Sua presença permanece sólida em diversas aplicações, oferecendo eficiência e confiabilidade. Este padrão, conhecido por sua adaptabilidade, continua a ser a escolha preferida nas comunicações, consolidando-se como uma peça fundamental na tecnologia contemporânea.
Sua robustez, adaptabilidade e capacidade de evoluir com as demandas do mercado o tornam uma escolha sólida em um mundo onde a comunicação eficiente é crucial. Por todas estas razões, a AGEON utiliza o RS-485 em aplicações, como a conexão do sistema de monitoramento a controladores de temperatura, para garantir a confiabilidade da comunicação e segurança nos projetos. Caso tenha alguma dúvida na utilização do RS-485 em nossos produtos, entre em contato que estamos à disposição para ajudar.
A AGEON desenvolve e fabrica Controladores de Temperatura e Inversores de Frequência há mais de 22 anos possuindo uma grande variedade de produtos para diversas aplicações. Você pode baixar o Catálogo Digital AGEON 2024 e conhecer produtos de qualidade, com tecnologia nacional e garantia direto de fábrica.
O que você vai ver neste Catálogo Digital?
Ao baixar o material você poderá conhecer toda a linha de produtos AGEON separada por séries e modelos. Dessa forma, você verá desde descrições sobre cada um dos produtos como também os diagramas de ligação, imagens de cada produto e suas principais aplicações.
Entre os produtos listados no Catálogo Digital AGEON 2024, estão os diversos modelos de controladores de temperatura indicados para as mais variadas aplicações em aquecimento ou refrigeração. Também estão os inversores de frequência com modelos disponíveis para automação em geral ou modelos específicos para determinados mercados, como para climatizadores ou esteiras ergométricas, por exemplo.
Catálogo digital 2023
Para quem é este Catálogo?
Este material foi desenvolvido para apresentar toda a linha de produtos fabricada pela AGEON. Caso você possua uma empresa que revende ou distribui esses produtos, este Catálogo Digital auxiliará em suas vendas. Nele você saberá exatamente quais são as soluções oferecidas pela Ageon que atendem às principais demandas dos seus clientes. Além disso, a Ageon possui uma política comercial que prioriza seus parceiros e realiza até mesmo a indicação de clientes que não se enquadram em nossas diretrizes de fornecimento. Quer saber mais? Baixe o catálogo digital e conheça os nossos produtos.
Se ficar com alguma dúvida ou quiser adquirir os nossos produtos, entre em contato conosco.
Garantir o controle de temperatura das câmaras frias durante o verão é muito mais do que armazenar produtos, prezando por sua durabilidade. Também tem a ver com a manutenção da reputação institucional e do resguardo contra prejuízos.
As câmaras frias, basicamente, servem para armazenar mercadorias perecíveis que necessitam de condições de temperatura controladas.
Durante a época quente, no entanto, a fluidez térmica é acentuada, o que confere às câmaras frias mais vulnerabilidade às condições externas.
Para que a câmara fria não sofra as consequências da alta temperatura de verão, existem diversos equipamentos no mercado capazes de preservar os alimentos que estão em seu interior. Entretanto, nada disso vai adiantar se não houver, do lado de fora, um controlador de temperatura completo que informe as reais condições de temperatura interna.
A Ageon desenvolveu a linha SmartSet Max de quadros de comando, a solução ideal para a sua câmara fria. Confira abaixo as principais vantagens desta linha.
Melhor visualização com o display de 30mm
Os quadros SmartSet Max possuem display de 30 mm, que estão entre os maiores do mercado. Dessa forma, a visualização das informações se torna mais fácil. Mesmo a distância, é possível identificar a temperatura da câmara e os alertas visuais do quadro de comando.
Painel frontal protegido para acesso às funções
Muitos modelos de quadros de comando utilizam um controlador de temperatura comum acoplado a uma caixa plástica. Essa prática pode causar alguns inconvenientes.
Enquanto em alguns casos acontece o pressionamento acidental das teclas do controlador, em outros existe a necessidade de abrir o quadro para ter acesso ao disjuntor geral.
Para resolver estes problemas, a linha SmartSet Max utiliza um controlador de temperatura exclusivo e também um painel frontal protegido.
Para acessar as teclas de controle e configuração ou mesmo o disjuntor geral (liga/desliga), basta abrir a tampa de proteção. Assim as teclas ficam protegidas e seu acesso é extremamente fácil.
Monitor de tensão incorporado para proteção da câmara fria
Flutuações na rede elétrica podem causar danos sérios aos componentes de uma câmara fria. Infelizmente, as câmaras frias, hoje, não dispõem de monitores de tensão como forma de proteger a câmara e seus componentes periféricos.
Estes dispositivos detectam as variações de tensão da rede elétrica e desativam o equipamento caso a tensão esteja fora do range permitido pelo fabricante dos equipamentos periféricos.
Poucos quadros de comando possuem monitor de tensão externo. Outros ainda não possuem monitor de tensão, exigindo que este dispositivo seja adquirido e instalado à parte. A principal desvantagem desse tipo de instalação é que, ao ser detectada uma tensão fora da faixa especificada, todo o quadro de comando é desligado, onde geralmente possui somente um alerta visual através de um sinaleiro.
Nos quadros de comando SmartSet Max, o monitor de tensão é incorporado diretamente no controlador de temperatura. Assim, sempre que uma tensão anormal é detectada, as saídas do controlador são desativadas, enquanto o display exibe o código de falha E10 e um alarme sonoro (beep duplo) é acionado.
Sua instalação de forma correta
Os quadros de comando SmartSet Max estão disponíveis em diversos modelos, para as mais variadas aplicações.
É possível adquirir apenas o quadro com o controlador de temperatura, ou também o quadro de comando completo, com todos os componentes adicionais instalados (como contatores, disjuntores, fusíveis, entre outros).
A principal vantagem de adquirir a versão completa dos quadros SmartSet Max é a praticidade na instalação. Você pode conferir esta e outras vantagens em um conteúdo exclusivo sobre o SmartSet.
Quero saber mais sobre o Smartset Max da Ageon!
Um dos grandes problemas enfrentados por técnicos e instaladores está na parametrização do inversor de frequência. Muitos deles, inclusive, possuem mais de 200 opções de configuração e necessitam de acessórios externos para serem personalizados de acordo com o seu uso.
Isso ocorre porque os inversores de frequência utilizados na maioria dos produtos não foram feitos para aquela aplicação específica. Entenda mais abaixo!
A maioria dos climatizadores vem de fábrica com inversores para automação industrial
A título de exemplo, a maioria dos climatizadores evaporativos vendidos no mercado já contam com um inversor de frequência instalado.
Entretanto, os fabricantes de inversores que fornecem para as indústrias de climatizadores não se preocupam em entregar um produto próprio para a função. O resultado disso é um excesso de parâmetros.
Os inversores que vêm de fábrica e são instalados nos climatizadores possuem utilização na automação industrial. Isso significa que eles têm inúmeros parâmetros descartáveis, já que não vão ser usados nos climatizadores.
Em resumo: qual é a necessidade de uma parametrização para esteira ergométrica se o inversor será usado em um climatizador? É exatamente isso que acontece.
Outra questão é que muitos inversores de frequência, devido às características de ser um dispositivo feito para automação industrial, possuindo demasiadas opções de configuração, necessitam de um equipamento externo para realizar a parametrização.
Ou seja, mais um gasto para você, que é técnico ou instalador, que acaba se vendo obrigado a repassar ao seu cliente.
A essa altura, consegue-se perceber que utilizar um inversor de frequência que serve a diversos papéis não é vantajoso.
Nosso conselho é que vocês fujam dessas opções, visto que são complexas, demoradas, cansativas, ineficientes e nada econômicas; características que podem encarecer o serviço e afastar a clientela.
O IRX Pro é um inversor fácil de parametrizar
No que diz respeito à utilização do climatizador, os inversores específicos para esta aplicação trazem uma série de benefícios.
Muitos modelos possuem teclas de acesso facilitado a funções como Climatizar e Ventilar. Além disso, existem também modelos com controle remoto, que facilitam ainda mais a utilização do aparelho.
Além destas vantagens, os inversores dedicados ainda possuem funções específicas que não estão presentes em outros tipos de inversores de frequência. Alguns exemplos são a configuração de temporizações para a bomba d’água e para a entrada para o sensor de nível.
Se você quer facilitar ainda mais o fluxo de processos da sua empresa, sem correr riscos desnecessários com parametrizações complicadas ou que exijam o uso de um dispositivo extra, o IRX Pro é a melhor solução para você.
Os inversores de frequência IRX Pro atendem motores de até 3cv e permitem o controle da velocidade do ventilador de 0Hz a 90Hz. Seu módulo inversor é resistente a jatos d´água (IP64) e pode ser instalado no interior do climatizador.
Os inversores de frequência IRX Pro podem ser controlados facilmente através do controle remoto ou da IHM.
Além disso tudo, ao se optar por este ou qualquer outro produto da Ageon, você terá um suporte especializado e um Blog completo, que vão te ajudar a tornar a instalação e a manutenção muito mais simples.
O que significa histerese? A palavra histerese tem origem grega e significa “retardo”. Sua influência pode ser observada em diversos instrumentos de medição e está sempre relacionada a um atraso na evolução de um fenômeno físico, seja térmico, magnético, entre outros.
Histerese no Controle de Temperatura
Em sistemas de aquecimento ou refrigeração, a palavra histerese possui outro significado.
Em um controlador de temperatura, ela corresponde a um atraso no acionamento (ou desacionamento) da saída a relé.
Nessas aplicações, a histerese também é chamada de diferencial e possui um papel importante na proteção do equipamento. Veja o exemplo abaixo:
Imagine um termostato instalado em um expositor de bebidas cujo SetPoint esteja configurado para 5°C. Sempre que a temperatura estiver acima desse valor, o compressor será acionado. Da mesma forma, quando a temperatura estiver abaixo, o compressor será desligado.
No caso do exemplo acima, a variação de apenas 0,1°C fará com que o compressor seja ligado ou desligado. Ou seja, com 5.1°C, o compressor será acionado e, com 5.0°, ele será suspenso.
Como esta diferença é muito pequena, o termostato acionará o compressor com muita frequência, diminuindo a vida útil de ambos os equipamentos.
Como evitar a Histerese no Controlador de Temperatura
Para evitar este problema, é indicada a configuração da histerese do controlador de temperatura. No caso do exemplo citado anteriormente, caso a histerese fosse configurada para 1°C, o compressor seria acionado e permaneceria ligado até que a temperatura atingisse 5°C (SetPoint).
Caso isso ocorra, o compressor seria desativado e só voltaria a ligar quando a temperatura atingisse 6°C (SetPoint + histerese).
Esse pequeno ajuste evita um ciclo de liga-desliga contínuo em um curto período de tempo, evitando o desgaste excessivo tanto do controlador quanto do compressor.
O valor ideal para a configuração da histerese varia de aplicação para aplicação. Tudo depende da precisão e da estabilidade necessárias no controle de temperatura e também da inércia térmica do sistema.
Quando se deve usar o Inversor de Frequência e a Soft Starter? Você provavelmente já deve ter se deparado com esta pergunta na sua vida profissional.
Antes de realizar a escolha pelo dispositivo em seu projeto, é importante ler este artigo para diferenciar de uma vez por todas as suas aplicações.
Se essa é a primeira vez que você lê sobre isso, é bom começar pelo zero.
O que é uma Soft Starter?
Em tradução livre, Soft Starter seria algo como “partida suave”. E o próprio nome já revela a função principal deste equipamento.
Como os motores elétricos geralmente requerem grandes quantidades de eletricidade, da sua aceleração à velocidade nominal, uma Soft Starter pode ser usada para limitar o surto de corrente conhecido como “corrente de partida”, além do torque dos equipamentos, resultando em uma operação mais segura, suave e gradual.*
*Em instalações alimentadas diretamente pela rede de distribuição pública, a ABNT NBR 5410 solicita que sejam observadas as regras da distribuidora de energia quanto à partida direta de motores com potência acima de 5 CV, entre outros detalhes.
No entanto, caso você precise controlar a velocidade da máquina, uma Soft Starter não será capaz de realizar tal função. Seu objetivo é proporcionar a partida suave do motor elétrico até que este atinja uma velocidade constante pré-programada.
O que é um inversor de frequência?
Diferentemente do Soft Starter, o inversor de frequência é um dispositivo eletrônico que serve para controlar e variar a velocidade de um motor de indução, além de permitir a suavização da partida.
Portanto, o motor deixa de girar a uma velocidade fixa, de acordo com a frequência da rede, e passa a ter uma velocidade controlada pelo inversor, girando mais rápido ou mais devagar, conforme a necessidade.
Vantagens do Inversor de Frequência
Os inversores de frequência permitem que a velocidade de giro do motor seja variável. Isto possui muitas aplicações em processos industriais e na automação de modo geral.
Essas características conferem ao inversor de frequência algumas vantagens, tais como:
Evita acionamentos bruscos
Aumenta a vida útil do sistema
Custo de manutenção baixo
Automatização de processos
Economia de energia
O que utilizar: Inversor ou Soft Starter?
Cada produto tem suas características de maior relevância. No caso da Soft Starter, seu uso é utilizado basicamente em projetos onde há a necessidade de controlar a corrente de partida, restringindo-se mais a partidas e paradas suaves.
Já o Inversor de Frequência é empregado quando há a necessidade de controlar a rotação e torque do motor, entre outras variáveis. Esses fatores são importantíssimos para a automação de processos e máquinas.
Contudo, cada vez mais estão sendo utilizados inversores de frequência em sistemas para redução do consumo de energia.
Para corroborar esta afirmação, coletamos dois casos muito comuns onde há um aumento no uso de Inversores de Frequência:
Uso de inversor de frequência no lugar de dumper em sistemas de ventilação;
Utilização do inversor de frequência, no lugar dos registros, para controlar a vazão em sistemas de bombeamento.
Custo-benefício melhor
Por meio deste artigo, conclui-se que o Inversor de Frequência tem um melhor custo-benefício em comparação com a Soft Starter. Este, por sua vez, tem a vantagem de ser mais barato.
Enquanto o Inversor de Frequência permite o controle da velocidade do motor, contribuindo para a vida útil e a economia de energia, a Soft Starter se concentra primordialmente em efetuar a partida suave do equipamento.
Em qualquer indústria do mundo, é um dos objetivos principais o aumento da eficiência dos equipamentos, evitando cada vez mais a incidência de falhas e defeitos, ações corretivas e gastos desnecessários de energia.
Quero conhecer os inversores de frequência da Ageon
Estratégias de como fortalecer a parceria comercial da empresa estão sempre em alta em qualquer organização. Não é por menos. A cooperação entre todas as partes é responsável simplesmente por girar o fluxo de caixa de toda a companhia. É um tema que merece total atenção.
Embora o avanço tecnológico tenha causado constantes mudanças no mundo de negócios, a necessidade de unir forças a parceiros estratégicos nunca muda. A sobrevivência, muitas vezes, depende disso.
O que você tem feito para desenvolver as suas parcerias comerciais? Investir em uma parceria confiável é o grande diferencial para se destacar em um mercado tão competitivo.
Para te ajudar a fortalecer ainda mais a parceria comercial da empresa, trouxemos neste material algumas dicas.
Estratégias de como fortalecer a parceria comercial da empresa estão sempre em alta em qualquer organização.
Estudo de mercado
A fase de estudo de mercado é uma das primeiras antes de firmar uma parceria de sucesso. O processo define qual público atingir e as dores que eles enfrentam diariamente.
Você é capaz de resolver o problema dos seus clientes? Como? Seus concorrentes possuem meios de sanar as dificuldades dos consumidores? Essas são as perguntas que devem ser respondidas.
Para respondê-las, é preciso contar com uma parceria robusta, que possua uma sólida experiência de mercado e que não se concentre apenas em vender uma solução.
Serviço com alto valor agregado
Ao agregar valor ao seu serviço, o cliente não se preocupa tanto com o preço cobrado. O cliente busca qualidade, não preço.
O cliente até gosta de um desconto (quem não gosta?), mas neste tipo de negócio, a expressão 'o barato sai caro' é levada muito a sério.
Portanto, utilizar produtos de uma empresa com mais de 20 anos de mercado é uma ótima saída para agregar valor ao seu serviço.
Atendimento especializado de parceria comercial
Não há nada mais desanimador que adquirir um produto e a fabricante não oferecer um suporte de qualidade.
Isso acontece porque a fabricante não investe em pessoal qualificado para sanar as dúvidas dos parceiros.
Outra característica comum é a concentração das informações técnicas em uma só pessoa, o que é definido como superespecialização do colaborador.
Contudo, o atendimento nunca deve ser negligenciado. Ao escolher uma parceria comercial, busque informações sobre o serviço de pós-venda.
Perguntar se a fabricante possui uma equipe especializada para sanar possíveis problemas técnicos é um começo.
Durabilidade dos produtos
Ninguém quer repor um produto que apresentou defeito com pouco tempo de uso.
Até mesmo no setor público, rodeado por processos burocráticos, a lei define que nos processos de licitação o menor preço não é o único critério para definir pela escolha.
A vida útil do produto é um fator fundamental para a escolha do licitante vencedor. Isso porque essa característica está diretamente ligada à confiabilidade.
Portanto, a durabilidade é uma qualidade vista com bons olhos pelos consumidores e representa a confiança na sua marca.
Consequentemente, se a sua empresa quer oferecer um serviço de qualidade, é prudente optar por produtos duráveis, robustos e resistentes.
Para fortalecer a parceria comercial, é importante optar por bens duráveis.
Conclusão
Fica claro que o consumidor final está cada vez mais exigente quanto à qualidade dos serviços prestados. Ele se informa, pesquisa, pergunta e pede indicações e explicações.
Portanto, o mercado de automação é um segmento que permite uma margem de erro próxima a zero. Não há espaço para dúvidas.
O mais produtivo a fazer, então, é optar por equipamentos de qualidade, de última geração, de uma empresa que conta com um excelente serviço de suporte pós-venda.
Quero conhecer a parceria da Ageon!
No dia a dia de quem trabalha com motores elétricos já houve situações onde surgiu a necessidade ou então a possibilidade de utilizar algum tipo de freio para motores trifásicos. Nesse post, além de falar sobre alguns tipos de freios, serão abordadas algumas possibilidades de utilizá-los com os inversores Ageon.
Funcionamento de um motor trifásico; Frenagem; Freio mecânico; Frenagem reostática; Frenagem CC; Motofreio. Tipos de freios disponíveis nos inversores de frequência Ageon.
Funcionamento de um motor trifásico
Antes de entender como funciona e quais tipos de frenagem, devemos entender o funcionamento de um motor trifásico. O motor trifásico possui 3 pontas de conexão, pólos eletromagnéticos e um rotor. A energia elétrica entra nos terminais e alimentam os pólos magnéticos em pares de forma alternada, que criam campos magnéticos que interagem com o rotor fazendo que o mesmo gire em seu próprio eixo.
Frenagem
A frenagem em motores trifásicos são utilizados para realizar o travamento ou diminuição de velocidade dos mesmos, para essas funções possuem algumas formas diferentes para isso, entre elas temos o freio mecânico, frenagem reostática, frenagem CC e motofreio. Cada um tem características e vantagens diferentes.
Freio mecânico
O tipo de freio mecânico é o mais simples, e consiste no travamento do eixo do motor através de uma fonte externa, para esse propósito, possuem muitas formas de serem feitas, mas precisamos lembrar que o freio mecânico deve ser acionado com o inversor de frequência já desligado, com o intuito de travar o eixo do motor. Ao acionar o freio mecânico durante a operação do inversor, pode causar a queima do aparelho e do motor.
Frenagem reostática
É um dispositivo elétrico passivo que pode ser utilizado em conjunto com o inversor de frequência para reduzir a velocidade do motor sem prejuízo aos equipamentos. Dessa forma, sua aplicação consiste em quando uma rampa de desaceleração é muito curta, nessa situação o motor acaba gerando energia e é enviada para o inversor pela saídas do IGBT, para evitar problemas com sobrecorrente no inversor é utilizado um resistor nos bornes indicados para essa função, que assim irá transformar a energia gerada em calor.
Frenagem CC
Na possibilidade de frenagem CC, é uma função que realiza o travamento do eixo com a energização de uma fase do motor fazendo que as bobinas fiquem criando um campo magnético que trava o eixo impossibilitando de girar livremente.
Motofreio
Essa opção de frenagem é muito utilizada em aplicações que necessitam de segurança na operação, como elevadores de carga, guilhotinas, equipamentos de usinagem, transportadores, guindastes, entre outras. Para isso é utilizado junto ao motor um eletroímã ligado em corrente contínua que quando acionado, trava o eixo do motor.
Tipos de freios disponíveis nos inversores de frequência Ageon
Os inversores de frequência da Ageon possuem algumas funções compatíveis com alguns tipos de freios, na linha de produtos YF Standard é possível utilizar a frenagem reostática. Para saber mais sobre esse tipo de frenagem temos o artigo: "Por que utilizar Resistor de Frenagem com um Inversor de Frequência?".
Nos inversores AG Drive Pro, possuímos a possibilidade de utilizar a frenagem CC e o motofreio. A frenagem CC possui parâmetros próprios para essa função, alimentando diretamente uma fase do motor com corrente contínua fazendo que o eixo se mantenha travado. A outra opção de freio com o auxílio da saída a relé é o motofreio, que pode ser configurada para acionar quando o inversor está no fim da função de desacelerar e acionar o eletroímã acoplado ao motor.
YF StandardAG Drive Pro
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O Brasil é considerado o maior produtor de carne bovina do mundo, e consequentemente, é o país que possui o maior rebanho bovino do planeta. Em 2020, a criação chegou a 217 milhões de cabeças de gado. Com isso, os processos de abate precisaram de aprimoramento e automatizações para suprir a grande demanda por produtos derivados do gado, que atende setores além do alimentício, como também o setor farmacêutico, de moda e de cosméticos.
Esse aperfeiçoamento de processos é exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e engloba os procedimentos de transporte do gado até a expedição do produto final.
Além da carne: setores que utilizam outros derivados do boi;O processo de produção da carne bovina;Criação extensiva;Criação semi-intensiva;Criação intensiva.
Além da carne: setores que utilizam outros derivados do boi
Vários segmentos beneficiam-se de derivados do boi para fabricação de produtos que vão muito além da carne. No setor alimentício podemos salientar o leite como principal, gerando inúmeros produtos secundários como queijos, manteigas e iogurtes, a gelatina e o chiclete, e também a ração animal. No setor farmacêutico e de beleza, podemos destacar a fabricação de medicamentos, filmes para raio X, substâncias para perfumaria, cremes e loções. No setor de moda, o couro é utilizado para confecção de roupas, calçados, bolsas, malas, cintos e outros acessórios. Além desses, outras indústrias também aproveitam derivados do boi para os setores de limpeza e esportivo, entre outros.
O processo de produção da carne bovina
O processo inicia na criação do gado que pode ser três formas: extensiva, semi-intensiva ou intensiva.
Criação extensiva
A forma extensiva se refere a criação tradicional, com grandes áreas de pastagens e livre circulação do gado.
Criação semi-intensiva
A forma semi-intensiva leva em conta o equilíbrio entre o confinamento e o pasto, oscilando na forma de alimentação, visto que ao longo do ano utilizam suplementos juntamente com a alimentação.
Criação intensiva
A forma intensiva costuma ser a mais rápida por conta do maior controle sobre os animais que ficam confinados nos chamados “cochos”, onde recebem alimentação com uma dieta balanceada e bem definida. Os animais ficam em um espaço reduzido, não tendo acesso livre ao pasto, sendo indicado controlar a temperatura com sistema de ventilação para manter o ambiente agradável aos animais.Neste sistema de climatização, é recomendado a utilização de inversores de frequência para auxiliar moderar a ventilação, aumentando ou diminuindo a intensidade do ar e, consequentemente, da temperatura. Você pode encontrar o inversor de frequência aqui.
Após o período de engorda, os animais são transportados para o local de abate, onde os animais recebem água e permanecem por um certo tempo com o objetivo de não gerar estresse e garantir o bem-estar.
Antes do abate é feito o banho de aspersão, que tem por objetivo reduzir a poeira e a sujeira na sala de abate. A insensibilização é feita logo em seguida para assegurar que o animal fique inconsciente e seja abatido sem causar dor e sofrimento.
Em seguida, o animal é pendurado e a sangria é feita. Posteriormente, é realizada a esfola, que consiste na retirada do couro e desarticulação da cabeça. Logo após essa etapa, é executada a evisceração com o máximo de cuidado para a peça não ser contaminada. A seguir os cortes são feitos e as peças vão para a refrigeração.
Na etapa de refrigeração as peças permanecem de 24 a 36 horas em ambiente com temperatura que varia entre 0ºC e 4ºC. Utilizando câmaras de refrigeração com controles de temperatura adequados para garantir a qualidade da carne e a continuação das próximas etapas.
O processo segue para o corte e desossa, que são feitos já com as peças resfriadas que seguem para a etapa de embalagem em esteiras articuladas que são controladas por inversores de frequência para facilitar a separação da carne, visto que o equipamento proporciona agilidade no processo de limpeza. E este processo de limpeza possui normas de higienização, a temperatura da água precisa estar entre 85ºC e 90ºC.
Após a separação, as peças vão para o estoque em câmaras frigoríficas, que mantém a carne resfriada até a hora da expedição.
Por último, é feita a expedição e transporte da carne, que é estocada em refrigeradores dos açougues e lojas de carnes, assim como nas residências dos consumidores finais. Nesses refrigeradores é possível implementar controladores de temperatura com modo econômico, fazendo com que o processo seja mais sustentável.
Durante todo o processo de produção de carne bovina os produtos Ageon estão presentes, desde a criação do gado em confinamentos, participando e proporcionando bem-estar animal com sistemas de climatização até o armazenamento da carne em refrigeradores nas casas dos consumidores finais.
Conheça os produtos utilizados nesse processo em nosso site.
Em um dos últimos posts falamos sobre os comandos externos no AG Drive Mini, e agora é a vez de mostrar como utilizar nos inversores AG Drive Pro. Os comandos externos são opções de acionamento e controle do inversor de frequência que são utilizados sem necessitar do auxílio das teclas da IHM ou na própria aplicação onde o inversor está inserido. Nesse artigo iremos abordar alguns pontos em específicos, sendo:
Comandos da Linha AG Drive;Identificando as entradas de comando;Potenciômetro;Multispeed;Liga/desliga e multispeed;Liga/desliga e sentido de giro;Potenciômetro, liga/desliga e sentido de giro;Avanço e retorno;Potenciômetro, avanço e retorno.
Comandos da Linha AG Drive
Os comandos dos inversores AG Drive são selecionados a partir da IHM (interface homem máquina), tendo os botões de liga, desliga, SET, + e -. Todas as funções são comandadas por esses botões, mas pode ser utilizado outras funções para controlar o inversor.
Além disso, temos também as entradas digitais do inversor que podem ser configuradas para obedecer fontes externas a partir dos bornes de controle do próprio inversor.
Identificando as entradas de comando
Para que possamos entender como realizar as conexões dos comandos devemos localizar cada borne e suas funções. Os bornes ficam localizados na parte inferior do inversor, acima da saída do motor.
Fonte de alimentação de 10 volts;Entrada analógica de tensão ou corrente;GND;DI1 (Entrada digital 1);DI2 (Entrada digital 2);DI3 (Entrada digital 3);DI4 (Entrada digital 4) ou saída analógica em corrente;Saída analógica de tensão ou corrente;Contato normalmente aberto do relé;Comum do relé;Comando normalmente fechado.
Potenciômetro
A utilização mais simples dos comandos externos é com um potenciômetro na posição mostrada abaixo, com esse modo a referência de frequência do motor é escolhido a partir da tensão medida através do potenciômetro. Para utilizar esse modo, é necessário alterar o parâmetro P301.
P301 em 0 = Referência pela entrada analógica.
Multispeed
A função multispeed possibilita a escolha de até oito velocidades predefinidas nos parâmetros P201 até P208, para que possa utilizar essa função alteramos:
P301 em 3 = Referência pela multispeed;P304 em 3 = Multispeed.
DI2DI3DI3Velocidade000Velocidade 1 - definido em P201001Velocidade 2 - definido em P202010Velocidade 3 - definido em P203 011Velocidade 4 - definido em P204 100Velocidade 5 - definido em P205 101Velocidade 6 - definido em P206 110Velocidade 7 - definido em P207 111Velocidade 8 - definido em P208
Liga/desliga e multispeed
E para que possa ser utilizado o multispeed com o acionamento direto pelos comandos externos, sem a necessidade de utilizar as teclas da IHM, podemos utilizar o multispeed com o acionamento externo do motor, para isso é necessário colocar botoeiras como na imagem abaixo e alterar os seguinte parâmetros:
P301 em 3 = Referência pela multispeed;P302 em 1 = Comando pelas entradas digitais:DI 1 = Aciona/DesacionaDI 2 = Definido por P304P304 em 3 = Multispeed.
Liga/desliga e sentido de giro
Com esse modo possibilita ligar e desligar o motor, mas além disso temos a possibilidade inverter o sentido de giro do motor, para isso é necessário alterar os seguintes parâmetros:
P302 em 1 = Comando pelas entradas digitais:DI 1 = Aciona/Desaciona;DI 2 = Definido por P304;P304 em 0 = Sentido de giro.
Potenciômetro, liga/desliga e sentido de giro
Outra opção para esse modo é de utilizar a referência de frequência do motor com o uso do potenciômetro, utilizando esse modo é preciso alterar os parâmetros:
P301 em 0 = Referência pela entrada analógica;P302 em 1 = Comando pelas entradas digitais:DI 1 = Aciona/Desaciona;DI 2 = Definido por P304;P304 em 0 = Sentido de giro.
Avanço e retorno
Para esse modo, é preciso alterar parâmetros para utilizar a entrada digital 1 para acionar o motor em um sentido e quando o contato da entrada digital 2 para acionar a o motor no sentido oposto, dessa forma, alteramos o parâmetro P302.
P302 em 2 = Comando pelas entradas digitais:DI 1 = Avanço;DI 2 = Retorno.
Potenciômetro, avanço e retorno
A utilização do modo avanço e retorno possui uma forma para mudar a frequência do motor utilizando um potenciômetro para encolher a velocidade do motor e as botoeiras em D1 e D2 para escolher o sentido de giro, com isso é necessário alterar os parâmetros:
P301 em 0 = Referência pela entrada analógica;P302 em 2 = Comando pelas entradas digitais:DI 1 = Avanço;DI 2 = Retorno.
Com essa publicação, podemos conhecer mais sobre os comandos externos e outras formas de utilizar, outra opção para utilizar os inversores é com a Interface AG, esse produto é uma IHM remota, então possibilita o acionamento e parametrização. Venha conferir as possibilidades de uso com a Interface AG. Caso seu inversor seja do modelo AG Drive Mini, indicamos nosso outro post sobre os comandos externos para o AG Drive Mini.
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