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Do campo à mesa: uso de produtos Ageon na criação de gado

Do campo à mesa: uso de produtos Ageon na criação de gado

O Brasil é considerado o maior produtor de carne bovina do mundo, e consequentemente, é o país que possui o maior rebanho bovino do planeta. Em 2020, a criação chegou a 217 milhões de cabeças de gado. Com isso, os processos de abate precisaram de aprimoramento e automatizações para suprir a grande demanda por produtos derivados do gado, que atende setores além do alimentício, como também o setor farmacêutico, de moda e de cosméticos. 

Esse aperfeiçoamento de processos é exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e engloba os procedimentos de transporte do gado até a expedição do produto final. 

Além da carne: setores que utilizam outros derivados do boi

Vários segmentos beneficiam-se de derivados do boi para fabricação de produtos que vão muito além da carne. No setor alimentício podemos salientar o leite como principal, gerando inúmeros produtos secundários como queijos, manteigas e iogurtes, a gelatina e o chiclete, e também a ração animal. No setor farmacêutico e de beleza, podemos destacar a fabricação de medicamentos, filmes para raio X, substâncias para perfumaria, cremes e loções. No setor de moda, o couro é utilizado para confecção de roupas, calçados, bolsas, malas, cintos e outros acessórios. Além desses, outras indústrias também aproveitam derivados do boi para os setores de limpeza e esportivo, entre outros. 

O processo de produção da carne bovina

O processo inicia na criação do gado que pode ser três formas: extensiva, semi-intensiva ou intensiva. 

Criação extensiva

A forma extensiva se refere a criação tradicional, com grandes áreas de pastagens e livre circulação do gado. 

Criação semi-intensiva

A forma semi-intensiva leva em conta o equilíbrio entre o confinamento e o pasto, oscilando na forma de alimentação, visto que ao longo do ano utilizam suplementos juntamente com a alimentação. 

Criação intensiva

A forma intensiva costuma ser a mais rápida por conta do maior controle sobre os animais que ficam confinados nos chamados “cochos”, onde recebem alimentação com uma dieta balanceada e bem definida. Os animais ficam em um espaço reduzido, não tendo acesso livre ao pasto, sendo indicado controlar a temperatura com sistema de ventilação para manter o ambiente agradável aos animais.
Neste sistema de climatização, é recomendado a utilização de inversores de frequência para auxiliar moderar a ventilação, aumentando ou diminuindo a intensidade do ar e, consequentemente, da temperatura. Você pode encontrar o inversor de frequência aqui.

Após o período de engorda, os animais são transportados para o local de abate, onde os animais recebem água e permanecem por um certo tempo com o objetivo de não gerar estresse e garantir o bem-estar.

Antes do abate é feito o banho de aspersão, que tem por objetivo reduzir a poeira e a sujeira na sala de abate. A insensibilização é feita logo em seguida para assegurar que o animal fique inconsciente e seja abatido sem causar dor e sofrimento. 

Em seguida, o animal é pendurado e a sangria é feita. Posteriormente, é realizada a esfola, que consiste na retirada do couro e desarticulação da cabeça. Logo após essa etapa, é executada a evisceração com o máximo de cuidado para a peça não ser contaminada. A seguir os cortes são feitos e as peças vão para a refrigeração. 

Na etapa de refrigeração as peças permanecem de 24 a 36 horas em ambiente com temperatura que varia entre 0ºC e 4ºC. Utilizando câmaras de refrigeração com controles de temperatura adequados para garantir a qualidade da carne e a continuação das próximas etapas. 

O processo segue para o corte e desossa, que são feitos já com as peças resfriadas que seguem para a etapa de embalagem em esteiras articuladas que são controladas por inversores de frequência para facilitar a separação da carne, visto que o equipamento proporciona agilidade no processo de limpeza. E este processo de limpeza possui normas de higienização, a temperatura da água precisa estar entre 85ºC e 90ºC. 

Após a separação, as peças vão para o estoque em câmaras frigoríficas, que mantém a carne resfriada até a hora da expedição. 

Por último, é feita a expedição e transporte da carne, que é estocada em refrigeradores dos açougues e lojas de carnes, assim como nas residências dos consumidores finais. Nesses refrigeradores é possível implementar controladores de temperatura com modo econômico, fazendo com que o processo seja mais sustentável. 

Durante todo o processo de produção de carne bovina os produtos Ageon estão presentes, desde a criação do gado em confinamentos, participando e proporcionando bem-estar animal com sistemas de climatização até o armazenamento da carne em refrigeradores nas casas dos consumidores finais. 

Conheça os produtos utilizados nesse processo em nosso site.

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