Controladores de Temperatura - Blog Ageon - Page 15

Aquecimento solar: economia e sustentabilidade

12/02/2015 - Aquecimento Solar
A utilização da energia térmica do Sol para aquecimento de água em residências e piscinas brasileiras é uma realidade atualmente. O Brasil possui grande capacidade de produção de energia solar devido à irradiação extremamente alta presente em seu território. O segmento de aquecimento solar está em expansão e o Brasil vem acompanhando esse crescimento. Mesmo ficando atrás de países como China e Turquia, a produção nacional de coletores solares teve um aumento de 19,8% no ano de 2013, atingindo o patamar de 9,793 milhões m² de coletores instalados. As vendas desses produtos são destinadas principalmente ao segmento residencial, a programas habitacionais e ao setor de comércio e serviços.   Aquecimento solar vale a pena? Os custos de aquisição e instalação de sistemas de aquecimento solar são baixos se comparados à economia que proporcionam. Calcula-se que o investimento inicial é recuperado em até 24 meses, sendo que a vida útil do sistema pode chegar a 20 anos. Toda essa economia é proveniente da redução de até 50% no consumo de energia elétrica. Outra vantagem da utilização de aquecimento solar é a questão da sustentabilidade. No período de um ano, cada m² de coletor solar em funcionamento equivale a 66 litros de diesel, 55 quilos de gás ou ainda 56m² de áreas inundadas para hidrelétricas. Fonte: DASOL (http://www.dasolabrava.org.br/informacoes/)   Ageon no aquecimento solar A Ageon desenvolveu uma linha de controladores destinada especificamente ao aquecimento solar residencial e de piscinas: a linha SolarTouch. Composta de termostatos digitais com display de LCD 3,5” e interface touchscreen, essa linha proporciona muito mais conforto e economia. Entre os diferenciais da linha SolarTouch estão as diversas funções de proteção e opção de recirculação, que mantém a água sempre aquecida na tubulação. Possui ainda relógio em tempo real e agenda de eventos que possibilita a desativação do sistema nos finais de semana, o acionamento do apoio ou ainda a filtragem da água em horários pré-configurados. Sua programação é facilitada e todo o processo pode ser visualizado em forma de esquema gráfico diretamente em seu display. *** Você já conhecia as vantagens do aquecimento solar? Possui alguma dúvida, crítica ou sugestão? Deixe seu comentário abaixo.

Como funciona o Aquecimento Solar

06/02/2015 - Aquecimento Solar
A utilização de aquecimento solar vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Além da questão sustentável, as altas taxas e as crises no setor elétrico levam muitas pessoas a buscarem alternativas que diminuam o consumo de energia elétrica, aumentando a demanda por sistemas de aquecimento solar. Mas como funcionam estes sistemas? De modo geral, o aquecimento solar nas residências se inicia pelo processo de captação. Os painéis solares instalados sobre telhados têm a função de captar a radiação solar e aquecer a água que passa no interior de suas tubulações. Geralmente essas tubulações são de cobre e possuem um revestimento escuro, maximizando a absorção. A água quente que sai dos painéis solares é armazenada em um reservatório (boiler). Esse reservatório possui isolamento térmico e serve para manter a água aquecida até que seja utilizada. A circulação da água dos painéis até o reservatório pode ocorrer naturalmente (termossifão) ou através de motobombas. Em alguns casos ainda há um sistema de apoio caso a temperatura da água no reservatório esteja abaixo do desejado. Esse apoio pode ser elétrico, a gás quente ou ainda bomba de calor. Muitas vezes são utilizados controladores de temperatura para gerenciar o acionamento dos sistemas de apoio. A Ageon possui termostatos digitais destinados exclusivamente para utilização em sistemas de aquecimento solar residenciais e de piscinas. Além dos modelos G108 e H108, que controlam o fluxo de água e o apoio, a empresa lançará em breve a Linha SolarTouch. Esse produto possui tela de LCD 3,5” e interface touchscreen, agenda de eventos semanais e design clean para uso em residências. *** Você já conhecia o funcionamento de um sistema de aquecimento solar? Utiliza esse recurso? Deixe seu comentário abaixo.

Tecnologia aplicada à Cadeia de Frio

28/01/2015 - Refrigeração
A Cadeia de Frio (também chamada de Rede de Frio) é o processo que engloba o armazenamento, a conservação, a manipulação, a distribuição e o transporte de produtos que precisam de condições adequadas de refrigeração. Na área da saúde a Cadeia de Frio tem o objetivo de manter vacinas e outros medicamentos em temperatura controlada, visto que uma variação excessiva pode fazer com que os produtos se deteriorem, comprometendo sua potência e eficácia. O Ministério da Saúde publicou um manual esclarecendo esse processo e dando recomendações que vão desde o laboratório do fabricante até o destino final dos medicamentos. O Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações aborda, entre vários outros aspectos, tecnologias aplicadas ao controle de temperatura. Um exemplo são os sistemas de monitoramento com dataloggers, que podem substituir o preenchimento manual de planilhas e rondas periódicas para verificação de temperatura. Um sistema de monitoramento de temperatura como o ArcSys automatiza processos que antes seriam realizados de forma manual. O armazenamento dos dados em um cartão de memória (SD Card) e a geração de gráficos e tabelas proporcionam mais facilidade e comodidade, além de dispensar as rondas periódicas para verificação da temperatura de cada unidade. O acesso a esses dados de forma remota, através de um celular ou computador conectado à internet, permite que o monitoramento seja realizado mesmo fora dos horários de expediente. Há ainda a programação de alarmes por e-mail ou SMS caso a temperatura saia da faixa programada, possibilita a tomada de ações antes que a mercadoria se torne inutilizável. A modernização Cadeia de Frio é algo que vem ganhando força nos últimos anos. Os benefícios da utilização de novas tecnologias resultam em diminuição da possibilidade de falhas, maior controle do processo como um todo e redução da perda de mercadoria. FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf *** Você já conhecia a Cadeia de Frio? Segue suas recomendações? Acha interessante utilizar um sistema de monitoramento? Comente abaixo e deixe sua opinião.

Controlador para aquecimento solar com monitoramento online

16/02/2022 - Aquecimento Solar
A Linha de controladores AutomaSol ganhou novas versões de produto. Agora, os modelos TDI e TDA, possuem a versão WEB para que o nosso controlador solar tenha comunicação com o monitoramento online ArcSys e com a chave de programação FastKey da Ageon. Nesse post você irá ver sobre a Linha de controladores AutomaSol e quais as mudanças com o acréscimo desses dois novos modelos. Automasol Os controladores AutomaSol foram desenvolvidos para aquecimento solar, para isso essa linha é composta por controladores diferenciais de temperatura. Controladores diferenciais de temperatura (CDT) Os controladores diferenciais de temperatura se caracterizam por utilizar as diferenças de temperatura de um coletor e um reservatório.  Assim, a bomba aciona automaticamente quando a temperatura do reservatório baixa mais de 4 graus, e desliga desde que as temperaturas se igualem. Desta forma, sabemos que os controladores dessa linha funcionam. Com isso, vamos ver mais sobre o controladores AutomaSol. Características da Linha AutomaSol A Linha de Produtos AutomaSol possui características que diferencia a aplicação de cada modelo, por exemplo o AutomaSol TDI que com base na diferença de temperatura entre o coletor e o reservatório, ele controla o fluxo de água para que a temperatura entre os dois pontos chegue em um equilíbrio. Já no AutomaSol TDA, além dessa saída a relé, possui outra saída que é utilizada para aquecimento auxiliar (resistência elétrica ou a gás), que geralmente é ativado quando o sistema de aquecimento solar não é capaz de aquecer a água. Estes controladores ainda possuem outras características que facilitam a instalação e utilização do produto. Sendo elas: Alimentação entre 85V a 265V;Fixação em qualquer superfície plana utilizando caixa 4x2 ou a furação com parafusos m2;Não necessita a utilização de jump externo; AutomaSol TDI Saída relé para utilizar bomba de circulação;Parâmetros de proteção contra o congelamento da água na tubulação;Parâmetros de proteção do superaquecimento do reservatório. AutomaSol TDA Saída relé para utilizar bomba de circulação;Possui relógio em tempo real;Função do relé auxiliar para apoio;Função do relé auxiliar para filtragem;Possibilita cadastrar 4 agenda de eventos para apoio, ou para filtragem (desconsidera o sensor utilizado);Parâmetros de proteção contra o congelamento da água na tubulação;Parâmetros de proteção do superaquecimento do reservatório. Comunicação com FastKey e Sistema ArcSys A partir de agora, tanto a FastKey quanto o Sistema ArcSys são produtos complementares e compatíveis com os modelos da Linha AutomaSol TDI WEB e TDA WEB.  A chave de programação, também chamada de FastKey, tem como principal objetivo oferecer ainda mais praticidade na hora de configurar o aparelho, visto que, o usuário pode alterar os parâmetros dos controladores e ainda replicar essa configuração aos demais. Já o sistema ArcSys funciona como monitoramento de temperatura online do controlador, que você pode acessar quando quiser, basta estar conectado à internet. A vantagem de utilizar o sistema é que os dados ficam salvos na nuvem e também há backups de segurança, ou seja, corre menos riscos de perdas de mercadorias. Gostou da nova opção de controlador para aquecimento solar com monitoramento online? Entre em contato com a Ageon para saber como adquirir o seu AutomaSol modelo WEB.

Controlador de Condensação para CPDs

20/04/2021 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
Os Centros de Processamento de Dados (CPDs) são cada vez mais comuns no mundo todo, inclusive no Brasil. Desde pequenas empresas até grandes multinacionais precisam de um local físico para os equipamentos que armazenam e processam as informações trocadas no dia-a-dia. Para que não haja problemas com os servidores são necessárias uma série de precauções. É essencial que o ambiente possua temperatura e umidade controladas para que os equipamentos funcionem corretamente. Devido ao calor gerado pelas máquinas, um bom sistema de ar condicionado é um requisito básico. É justamente nesse ponto que um controlador de condensação se faz necessário.  Por que utilizar um controlador de condensação em um CPD? Os problemas mais comuns em um CPD são relacionados ao superaquecimento. Por este motivo, são utilizados sistemas de ar condicionado para regular a temperatura do ambiente e evitar danos aos aparelhos. Muitas vezes são utilizados termostatos digitais para controlar o sistema de ar condicionado com maior precisão. Acontece que, diferente da climatização de ambientes residenciais ou empresariais, os sistemas de ar condicionado dos CPDs não visam o conforto humano e sim garantem o funcionamento adequado das máquinas. Uma outra diferença básica entre condicionadores residenciais/empresariais e de um CPD é o tempo de uso. Um ar condicionado residencial/empresarial funciona em torno de 6 a 10 horas por dia quando a temperatura está alta, já a de um CPD funciona praticamente 24 horas por dia durante o ano todo. Em outras palavras, os aparelhos de refrigeração de CPDs são acionados mesmo no inverno e em situações em que a temperatura externa é muito baixa. Esta condição gera um novo problema: o congelamento do evaporador. A formação de gelo no evaporador prejudica a eficiência total do sistema e pode danificar o compressor. A solução para estas situações é um controlador de condensação, como o FanSpeed. Como funciona o FanSpeed? O controlador de condensação FanSpeed foi desenvolvido especialmente para sistemas de ar condicionado. De acordo com um SetPoint configurável, controla a velocidade dos ventiladores para manter a pressão do fluido refrigerante sempre estável, mesmo com a variação da temperatura ambiente. Dessa forma, o aparelho evita a condensação das partículas de água no evaporador e consequentemente mantém o sistema trabalhando em máxima eficiência. Utilizar o controlador de condensação FanSpeed traz diversas vantagens para o sistema de ar condicionado, inclusive o aumento da vida útil do equipamento. Além de evitar o congelamento do evaporador, ainda reduz a quantidade de ruído sonoro. Seu display eletrônico pode exibir a pressão ou a tensão de saída, dispensando a utilização de manômetros. Você já conhecia as vantagens de utilizar um controlador de condensação em um CPD? Conheça o FanSpeed clicando aqui.

5 dicas essenciais sobre termostatos digitais

24/02/2021 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Chocadeiras, Refrigeração
Termostatos digitais estão presentes em uma infinidade de aplicações. De câmaras frigoríficas à fabricação de cerveja artesanal, passando por câmaras de conservação e vacinas e outras tantas situações, o controle de temperatura é essencial em diversos processos de produção e armazenamento. No entanto, alguns cuidados devem ser tomados para que o termostato digital funcione sempre com o máximo de eficiência. Por isso, listamos abaixo 5 dicas que consideramos essenciais para a utilização desses aparelhos. Conheça seu produto Ter conhecimento das características do seu termostato é fundamental. É importante saber quais funções o produto possui e principalmente como configurá-las. Ler o manual é a maneira mais simples de evitar transtornos causados por má configuração. Algumas das informações básicas que você precisa saber sobre seu termostato são a tensão de alimentação e a corrente máxima dos relés, por exemplo. Essas informações são determinantes para a escolha do termostato certo para a sua aplicação. Posição do sensor Grosso modo, o sensor é o componente que identifica a temperatura do ambiente e a envia ao termostato. Isso significa que, dependendo do local onde o sensor for fixado, pode haver divergências na medição e consequentemente no controle de temperatura. Posicionar o sensor próximo a resistências elétricas ou ventiladores, por exemplo, altera a leitura e interfere diretamente no funcionamento do termostato. Da mesma forma, é recomendado utilizar um poço termométrico para controlar a temperatura de líquidos sem sem que este entre em contato direto com o sensor. Identifique o melhor local para a fixação do sensor em seu produto. Peça auxílio a um técnico se necessário. Um sensor de temperatura bem posicionado resulta em mais eficiência e menor gasto de energia. Siga as recomendações As especificações técnicas dos termostatos digitais apresentam as condições adequadas de funcionamento desses produtos. Submeter o aparelho a situações fora dos limites de operação pode causar danos irreversíveis. Para evitar custos desnecessários com manutenção é importante respeitar suas especificações de utilização. Isso inclui uma rede elétrica estável, cuidados com o uso e limpeza do aparelho. Também é importante tomar todos os cuidados durante a instalação, realizando as conexões elétricas da maneira correta e seguindo as normas técnicas vigentes. Opções de escolha Com tantos modelos de termostatos digitais disponíveis no mercado, é comum ficar em dúvida sobre qual se adequa melhor à sua necessidade. Destre as opções de escolha disponíveis, é importante saber exatamente o que você precisa. Muitos modelos possuem funções extras além do controle de temperatura e podem fazer seu produto ainda mais eficiente, economizando dinheiro. Um exemplo disso são os termostatos digitais K116 Big Display, que além de controlar a temperatura ainda possui a função Modo Econômico que atua em conjunto com um sensor de porta.A Ageon possui uma linha completa de termostatos digitais, desde os modelos mais versáteis até quadros de comando para câmaras frigoríficas. Saiba das vantagens de cada modelo e identifique o que melhor se encaixa em sua utilização. A tecnologia a seu favor Em alguns casos o controle de temperatura deve ser rigoroso e com o máximo de precisão. Em câmaras de conservação de vacinas, por exemplo, a temperatura deve ser acompanhada e registrada periodicamente, garantindo que apenas produtos em boas condições sejam utilizados. Nessas situações os termostatos digitais são úteis porque, além das funções básicas de controle de temperatura, podem ser ligados à um sistema de monitoramento. A Ageon possui o ArcSys, sistema que permite o acompanhamento de seus termostatos em tempo real, envia alarmes por e-mail quando a temperatura sai da faixa programada e ainda gera relatórios em forma de gráficos ou tabelas. Esse sistema proporciona mais segurança e praticidade, facilitando o trabalho e poupando tempo.

A bomba de circulação da piscina ou do boiler não liga. E agora?

21/01/2021 - Aquecimento Solar
Como visto em outros posts aqui do blog, a Ageon fabrica controladores próprios para aquecimento solar, tais como: Automasol TDI, Automasol TDA, A108, H108 e Solar Touch. Eles saem de fábrica pré-programados para uso, ou seja, basta ligá-lo à rede elétrica e à bomba de circulação que o sistema irá funcionar no primeiro uso. Contudo, nossa equipe de suporte técnico recebe contatos de clientes relatando a seguinte situação: "a bomba de circulação do meu sistema de aquecimento solar não liga. E agora?" Reunimos abaixo alguns dos motivos mais comuns para a bomba de circulação não ligar, seja em sistemas de aquecimento solar para piscinas ou para boilers. Display apresentando E01 ou E02Temperatura do reservatório ou da piscina maior que o Setpoint (Parâmetro P2)Parâmetros de proteção do controladorProblema no posicionamento do sensorEmenda do sensor alterando o valor de temperatura medida Display apresentando E01 ou E02 Causa: O controlador acusa o E1 ou E01 quando o sensor 1 está desconectado e E2 ou E02 quando o sensor 2 está desconectado. Se qualquer sensor estiver desconectado, por questões de segurança, a bomba não liga. Como resolver: Para resolver esse problema, a solução é simples: verifique a instalação dos sensores nos terminais do controlador. Cada controlador possui um esquema de ligação diferente, porém deve-se seguir o esquema conforme o manual. Segue um exemplo de instalação, do controlador Automasol TDI: Lembrando que na maioria das instalações os sensores possuem uma emenda no cabo, então o problema de ausência de conexão do sensor pode estar na instalação, nos bornes ou na própria emenda do cabo. Temperatura do reservatório ou da piscina maior que o Setpoint (Parâmetro P2) Todos os controladores para aquecimento solar da Ageon, citados anteriormente, possuem uma temperatura de setpoint máxima para ligar a bomba, ou seja, há uma temperatura máxima preestabelecida para o sensor 2 (que fica na piscina ou no reservatório), e se por ventura a mesma seja alcançada, a bomba não irá ligar, mesmo havendo bastante incidência solar. Esse setpoint seria o parâmetro P2, que na maioria dos controladores é pré-configurado para 30 °C, ou seja, o valor para que a piscina ou reservatório alcance no máximo 30 °C. Como Identificar: Portanto, se a bomba não estiver ligando, faça uma comparação entre a sua temperatura real no sensor 2 e o parâmetro P2. Caso necessário, aumente a temperatura no parâmetro P2, assim a bomba vai trabalhar mais e o reservatório ou a piscina irá alcançar uma temperatura maior. Contudo se a piscina ou boiler estiver muito quente, basta diminuir no parâmetro P2. Na maioria dos controladores, basta segurar as teclas “cima” e “baixo” ao mesmo tempo até aparecer “Cd” na tela, para configurar a tabela de parâmetros. “Cd” seria o código de desbloqueio, nele é necessário colocar o valor 28. Após colocar “Cd = 28”, é possível configurar todos os parâmetros, como o P2. Lembrando que em alguns modelos de controladores, como o Automasol TDI e o A108, o parâmetro P2 pode ser alterado também na tela inicial do controlador através da tecla “SET” + setas “cima” e “baixo”, que seria o setpoint. Parâmetros de proteção do controlador Todo controlador da Ageon específico para aquecimento solar possui diversos parâmetros de proteção, esses parâmetros servem para que o sistema funcione corretamente sem que nenhum elemento seja danificado devido a uma possível alta temperatura. Existem certas proteções no controlador que, quando ativas, impedem que a bomba ligue. Um exemplo de proteção é o parâmetro P2 citado anteriormente neste post, que seria a temperatura máxima programada para a piscina ou reservatório. Porém existem outros parâmetros que também podem impedir que a bomba ligue, como o parâmetro P1, que seria a proteção de temperatura máxima nos coletores solares. Este parâmetro serve basicamente para impedir que a bomba ligue caso a temperatura da água nos coletores seja maior que a temperatura suportada pela tubulação da residência. No geral, instalações que possuem canos de PVC, suportam água com temperatura na faixa entre 50 e 60 ºC, e caso a temperatura na água do coletor esteja com, por exemplo, 80 ºC, o cano poderá romper, ocasionando um severo vazamento. Portanto, caso a bomba não esteja ligando e os procedimentos citados anteriormente neste post tenham sido seguidos, compare as temperaturas reais nos sensores 1 e 2 com os parâmetros de proteção do controlador, que na sua maioria possuem a nomenclatura “P”, como por exemplo P1, P2, P3 e etc. Problema no posicionamento do sensor A bomba de circulação entre coletor solar e piscina ou reservatório, funciona através da diferença de temperatura entre dois sensores, sendo eles: o sensor 1 que fica nas placas solares (coletores) e o sensor 2 que fica na tubulação da piscina ou boiler. Porém, é fundamental que esses sensores estejam bem posicionados, caso contrário, a bomba não irá funcionar corretamente. Causa: Acompanhamos diversas instalações na qual o sensor 2 estava posicionado no lado de fora do cano e enrolado com uma fita isolante. Esse é um modo incorreto de posicionar o sensor pois, dessa maneira, o sensor acaba por não conseguir medir a temperatura da água na tubulação e sim a temperatura externa do cano, que no geral é a casa de máquinas do boiler ou piscina (que na maioria do tempo está sempre muito quente, perto dos 35 ºC). Esse é um fator que faz com que o sensor 2 acabe por sempre mostrar uma temperatura entre 30 e 35 ºC, porém a água da piscina ou reservatório está fria. Como identificar: Quanto menos isolado o sensor estiver na tubulação, maior será a diferença de temperatura real da água comparado com a temperatura de visualização do sensor 2 no controlador. É comum os clientes alegarem que a piscina ou reservatório está fria, perto dos 24 ºC, e o sensor 2 marcar perto dos 32 ºC. Isso ocorre devido justamente ao mal posicionamento do sensor. Como resolver esse problema? Para um bom funcionamento do sistema, o sensor 2 precisa medir com a maior precisão possível a temperatura da água que está passando na tubulação. Para resolver o problema de posicionamento de sensor, existe uma solução que seria utilizar poço termométrico, também chamado de luva térmica. O poço termométrico é basicamente uma junção de cano com alta capacidade de condução de temperatura, que possui um nicho para posicionar o sensor. Sendo corretamente posicionado nesse nicho, o sensor irá medir a temperatura com precisão. Lembrando que além de utilizar o poço, deve-se utilizar um isolante térmico (como uma espuma térmica) para isolar bem a abertura do nicho onde o sensor se posiciona. Emenda do sensor alterando o valor de temperatura medida Os sensores de temperatura dos controladores da Ageon são do tipo NTC. O sensor NTC basicamente possui um valor de resistência, em Ohms, que se alterna conforme a temperatura na sua base. Portanto, a todo momento o controlador mede essa resistência do sensor a fim de gerar um valor de temperatura. Praticamente em todas as instalações de aquecimento solar, os instaladores efetuam uma emenda no cabo dos sensores para poder colocá-los em locais mais distantes do controlador. Dependendo do tipo de cabo utilizado ou a forma como será emendado, poderá haver uma variação no valor de resistência do conjunto (cabo + emenda) fazendo com que a temperatura medida pelo controlador seja diferente da real. Causa: Em diversos acompanhamentos de instaladores e clientes finais, viu-se que a temperatura do sensor 2 no controlador estava com um valor muito acima do real devido a utilização de um cabo inadequado para a emenda, fazendo com que a bomba não ligue em nenhum momento. Como identificar: Para fazer uma comparação de temperatura do sensor com e sem emenda, a Ageon recomenda efetuar um teste utilizando um copo de água com temperatura ambiente. O teste é simples, coloque o sensor sem emenda dentro do copo de água e veja qual temperatura marca, em seguida acrescente a emenda no sensor, coloque dentro do copo novamente e veja qual temperatura está marcando. Caso as duas temperaturas sejam parecidas ou próximas, significa que a emenda está adequada. Como resolver: Para efetuar uma boa emenda no sensor, utilize cabos PP de cobre puro com bitola de 0,75 mm² ou 1 mm². Esses tamanhos são adequados para ter uma emenda firme sem que a resistência do cabo influencie no valor da temperatura.O que achou deste post? Quer saber mais sobre os controladores para aquecimento solar Ageon? Caso não tenha solucionado suas dúvidas com este artigo, entre em contato com nossa equipe de suporte técnico ou deixe seu comentário abaixo:

FanSpeed: Controle de velocidade dos ventiladores pela pressão do fluído

09/12/2020 - Refrigeração
Você já precisou controlar a velocidade dos ventiladores do condensador em um sistema de refrigeração? Em muitos casos são ventiladores monofásicos e o controle deve ser feito de acordo com a pressão do fluido refrigerante. Parece complicado? Por isso criamos este post para esclarecer este assunto e demonstrar como é possível controlar a velocidade dos ventiladores utilizando o FanSpeed. Por que controlar a velocidade dos ventiladores? Primeiramente precisamos relembrar a relação entre pressão e temperatura. Quando falamos de sistemas de refrigeração, geralmente nos referimos a um sistema que possui compressão e expansão de um fluido para a troca de calor com o ambiente interno e externo, respectivamente. Em outras palavras, a pressão do fluido refrigerante aliado com a troca de calor com o ambiente impacta diretamente na eficiência do sistema. Acontece que, dependendo da temperatura externa, o sistema de refrigeração pode necessitar de mais ou menos troca de calor para atingir o mesmo resultado. Em dias mais quentes, por exemplo, a troca de calor deve ser mais intensa e os ventiladores devem atuar em velocidades maiores para que a pressão do fluido não se eleve demais. Em dia mais frios, no entanto, a troca de calor pode ser reduzida e os ventiladores devem atuar em velocidades menores para que a pressão do fluido não fique abaixo do ideal. Quando os ventiladores não atuam corretamente, em dias quentes a refrigeração pode ser insuficiente, enquanto em dias frios há risco de congelamento do evaporador. Para evitar ambas as situações existem equipamentos que controlam a velocidade dos ventiladores de acordo com a pressão do fluido refrigerante. Como existe a relação entre pressão e temperatura, é possível determinar a velocidade ideal dos ventiladores para que o fluido se mantenha a uma pressão estável. Isso faz com que o sistema de refrigeração atue de forma mais eficiente e ao mesmo tempo auxilia na prevenção contra o congelamento do evaporador. Controlador de condensação FanSpeed A Ageon desenvolveu uma solução especialmente para controle da velocidade de ventiladores monofásicos com base em um valor de pressão. Trata-se do FanSpeed, um controlador de condensação indicado principalmente para sistemas de refrigeração e centrais de ar condicionado. O FanSpeed identifica a pressão do fluido refrigerante através de um transdutor de pressão e varia a velocidade dos ventiladores utilizando um controle PD. Dessa forma, o FanSpeed atua para manter a pressão do fluido em um valor estável de acordo com o setpoint configurado, aumentando a eficiência do sistema e evitando o congelamento do evaporador. O controlador de condensação FanSpeed possui entrada analógica para sensor ou transdutor de diferentes níveis de sinais (4 a 20) mA, (1 a 5) V, (0 a 10) V ou (0,5 a 4,5) V, mas também é possível adquirir o conjunto completo (FanSpeed e transdutor). Permite acionar motores monofásicos de até 8 A, com tensão máxima de saída equivalente a 97% da tensão da rede. Além disso, possui manômetro digital incorporado, dispensando o uso de manômetros externos. Deseja saber mais sobre os controladores de condensação FanSpeed? Entre em contato conosco.

Análise termográfica: como a ligação incorreta pode “torrar” o termostato

20/05/2020 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Automação, Charcutaria e Homebrewing, Chocadeiras, Refrigeração
Um problema muito comum em termostatos digitais é a sobretemperatura no terminal, ou seja, o borne de ligação fica a uma temperatura acima da especificação do produto. Além de prejudicar o equipamento, isto põe em risco a segurança da instalação e das pessoas próximas. Veja neste post como ligação incorreta pode ser responsável por este problema e como evitá-lo realizando uma ligação elétrica segura. Ligação elétrica incorreta prejudicando o aparelho Não é anormal vermos controladores ligados conforme a foto abaixo, onde geralmente a fase entra para alimentar o comum do relé, e ao mesmo tempo, aproveita-se para fazer a emenda do cabo. No entanto, esta NÃO É A FORMA IDEAL DE LIGAR O TERMOSTATO. Muitas vezes os aparelhos estão com vários cabos conectados em um mesmo borne. Além da conexão elétrica e mecânica não estarem firmes e com os terminais corretos, estes cabos são amarrados uns aos outros com abraçadeiras aumentando o peso no cabo e puxando-o para fora do borne, piorando mais ainda a situação. A figura abaixo é a foto térmica do termostato acima. A emenda foi feita sem terminal e com o parafuso do borne levemente frouxo, simulando a utilização de uma chave inadequada. E o que podemos ver? A análise termográfica permite notar um aquecimento elevado na conexão e no borne, dissipando temperatura para o termostato e prejudicando as características físicas do equipamento. Podemos ver também que na seção longitudinal do cabo também há aquecimento, ou seja, com o tempo pode ocorrer problema no isolamento deste cabo. Como realizar a ligação elétrica do termostato corretamente O ideal é sempre utilizar conector apropriado para uma boa conexão elétrica e mecânica. De acordo com o que podemos ver nas fotos abaixo, um cabo 2,5 mm² foi conectado ao termostato utilizando o conector adequado. Pode-se observar a consequência da montagem correta através da análise termográfica gerada durante o ensaio. O ponto de conexão não passou de 34 ºC, sendo que o cabo utilizado é de PVC para 70 ºC. Pode-se observar que a conexão é o ponto onde há maior calor, enquanto no comprimento longitudinal do cabo a coloração é amarelo-esverdeada. Isso demonstra que o cabo está mais frio que a conexão, o que é muito bom! Mas como fazer quando é preciso juntar dois cabos para ligar ao borne? Sempre tenho que trazer do disjuntor ou do barramento? Para estes casos existem conectores duplos que são preparados para receber dois cabos e fazer a conexão entre eles e o borne. Contudo, vale ressaltar que ele deve ser crimpado com o alicate correto e na pressão correta para garantir o funcionamento. Na figura abaixo é demonstrado um exemplo: Podemos ver através da imagem da câmera termográfica um leve aquecimento. Esse aquecimento é proveniente da conexão elétrica e também da corrente que abastece outro equipamento, situação que não existia no exemplo anterior. A figura abaixo é uma exemplificação disto. No primeiro controlador, além da corrente que a carga dele consome, também passa a corrente para alimentação dos outros dois controladores. Logo, aquele ponto tende a ter um maior aquecimento. É necessário verificar se o borne comporta o pino duplo, pois em alguns casos o borne possui um tamanho reduzido proposital para que não se utilize desta forma. É importante que a somatória das correntes das cargas não seja maior que a corrente nominal do cabo. Este tipo de emenda no conector é mais difundido para comandos, onde geralmente a corrente é muito baixa. Deve-se evitar a utilização deste tipo de emenda para potências maiores, como resistências de aquecimento solar, utilizando desta forma a ligação com o cabo único, conforme figura abaixo. O que achou deste artigo? Deixe seu comentário abaixo.

Como proteger tanques resfriadores de leite de flutuações de tensão

01/04/2020 - Refrigeração
Se você trabalha com tanques resfriadores de leite possivelmente já teve problemas com oscilação de tensão. Geralmente esses equipamentos são instalados em áreas rurais onde a rede elétrica nem sempre é estável, ou seja, é suscetível a flutuações de tensão. Por que as flutuações de tensão são um problema? O principal problema das flutuações de tensão na rede elétrica é a integridade física dos equipamentos. Os resfriadores de leite, por exemplo, costumam possuir um compressor para realizar o controle térmico e um agitador para manter o leite em uma temperatura homogênea. Ambos os equipamentos possuem limites de tensões minímas e máximas. Em muitos casos a subtensão (tensão abaixo do valor permitido) e a sobretensão (tensão acima do valor permitido) fazem com que ao menos um destes equipamentos possa ser permanentemente danificado, causando prejuízos ao produtor. Como se não bastasse o prejuízo causado pela queima do compressor ou do agitador, existe ainda outro problema para os produtores: a perda do leite. O leite pode congelar caso o agitador pare de funcionar ou pode chegar a temperaturas muito altas caso o compressor não atue. Além disso, como o leite só pode ser armazenado por determinado tempo, o período em que o tanque resfriador ficar fora de serviço para manutenção pode significar mais prejuízos para o produtor, dependendo de sua estrutura. Como evitar a queima dos resfriadores de leite por problemas de tensão? Uma das maneiras mais práticas para proteger o resfriador de leite das flutuações de tensão é utilizar um controlador de temperatura com monitor de tensão incorporado. Isso é muito mais prático e simples do que adquirir um monitor de tensão externo, montar um painel e instalá-lo. Além de acionar o compressor para manter o resfriamento do leite e acionar o agitador para manter a temperatura homogênea, controladores com monitor de tensão incorporado possuem uma proteção extra. Com eles é possível desativar automaticamente as saídas do compressor e do agitador de acordo com limites de tensão configurados. Dessa forma o controlador monitora a tensão da rede e, caso a tensão se reduza ou se eleve demais, as saídas são desativadas para evitar maiores danos. O controlador H104 da Ageon é o modelo mais recomendado para tanques resfriadores de leite. Este modelo é resistente à oscilações de tensão, já que sua alimentação vai de 85 V a 300 V. Também possui duas saídas a relé. Enquanto a primeira saída controla o sistema de refrigeração, a segunda saída possui funcionamento temporizado para o agitador do leite. No vídeo abaixo é possível visualizar como o controlador H104 funciona a proteção do equipamento quando ocorre subtensão ou sobretensão na rede. Deseja saber mais sobre o controlador de temperatura H104 da Ageon? Acesse nosso site e conheça todos os detalhes do controlador ideal para seus resfriadores de leite.