Funcionamento - Blog Ageon

O que é o padrão de comunicação RS-485

22/01/2024 - Automação
Introdução Estamos vivendo um cenário de constante evolução tecnológica, e as redes de comunicação desempenham um papel muito importante neste processo, ganhando ainda mais importância com a disseminação da Internet das Coisas (IoT). Dentro desse contexto, o padrão RS-485 define aspectos físicos, como níveis de tensão, número máximo de dispositivos e alcance máximo para que a evolução dos dispositivos aconteça de uma forma padronizada, permitindo comunicação entre diferentes modelos, marcas e tipos de equipamentos.  Vale destacar que o RS-485 é um padrão físico, ou seja, não define questões como protocolos, endereçamento de rede, interpretação de dados e outros aspectos mais relacionados à lógica da aplicação. Padrão RS-485 O padrão RS-485 significa Recommended Standard (em português, Padrão Recomendado) e foi definido pela TIA (Telecommunications Industry Association, em português, Associação da Indústria da Telecomunicação) e pela EIA (Electronics Industry Association, em português, Associação da Indústria de Eletrônicos). Além do padrão RS-485, existem diversos outros tipos, como RS-422 ou RS-232. Estes padrões definidos foram extremamente aceitos e difundidos por fabricantes de equipamentos, o que traz robustez e segurança nas aplicações, por este motivo, a AGEON utiliza amplamente em suas linhas de produtos. O RS-485 (também chamado de EIA-485 ou TIA-485), é um padrão que define questões físicas de comunicação serial. A Camada Física das comunicações é a responsável pela transferência físicas dos sinais elétricos dos dados através dos cabos. Em termos simples, o EIA-485 fornece as regras e padrões para a comunicação eficaz entre dispositivos, como sensores e controladores, garantindo que a informação seja transmitida de maneira confiável e compreensível. Funcionamento do padrão RS-485 O padrão RS-485 opera utilizando sinais diferenciais em um barramento de comunicação. Cada canal independente transmite um nível de tensão igual, porém com polaridade oposta. Essa abordagem de sinalização diferencial é crucial para aumentar a imunidade a interferências e ruídos presentes em ambientes industriais. Ao adotar essa técnica, a RS-485 consegue minimizar os efeitos de variações no potencial de terra dos diferentes dispositivos conectados à rede. Além disso, a leitura diferencial pelo receptor contribui para superar os desafios relacionados à degradação do sinal em longas distâncias de cabeamento. A implementação do RS-485 envolve a utilização de cabos de dois ou três fios. Com 2 fios, um serve para envio do sinal de comunicação, e o segundo para envio do mesmo sinal, porém com polaridade oposta, ou seja o sinal invertido (conforme ilustrado na Figura 1). A comunicação a 3 fios segue como a de dois fios, porém com um terceiro para aterramento. Em ambos os casos, normalmente são de par trançado, podendo ser blindados ou não. Figura 1 - Exemplo de sinais transmitidos no padrão RS-485 (sinais opostos). Existem basicamente dois tipos de interferência, o que ocorre em ambos os fios (no par), e o que ocorre em apenas um dos fios. Diversas ações podem ser tomadas a fim de se reduzir tais interferências, como a utilização de fios de par trançados, filtros eletrônicos e bons projetos de hardware para se evitar flutuações na rede (sinais indesejados). A utilização de cabos de par trançado reduz drasticamente o potencial de interferência nos condutores, pois entrelaçar dois fios, formando um par, faz com que suas correntes induzidas pelas perturbações externas se anulem mutuamente. Ainda que interferências ocorram, a presença de dois fios que transmitem sinais idênticos, porém invertidos, permite que ruídos sejam facilmente filtrados. Filtros eletrônicos são implementados nos dispositivos que utilizam o padrão RS485 a fim de se remover sinais indesejados. Bons projetos de hardware identificam a necessidade destes filtros e implementam nos dispositivos, além de criar mecanismos para que ruídos não sejam gerados internamente na rede, pelos próprios dispositivos conectados. Figura 2 - Filtros eletrônicos de ruídos que ocorrem em ambos os fios. Topologias para aplicação do padrão RS-485 Sendo RS-485 um padrão multiponto, é possível adicionar vários dispositivos na mesma rede, diferente do padrão RS-232, onde apenas é admitida a comunicação entre dois dispositivos. Neste caso, é possível conectar diferentes mestres (transmissores) e servos (receptores) em uma mesma rede, sendo que os transmissores devem esperar que a linha esteja livre para transmissão de dados. Estas características oferecem flexibilidade e eficiência ao padrão, permitindo a aplicação em diversos cenários distintos. Existem diversas topologias para conexão de dispositivos, como Daisy Chain, barramento, ponto-a-ponto, anel, malha, árvore e estrela, sendo que cada topologia possui suas vantagens e desvantagens. A topologia recomendada para o padrão RS-485 é a Daisy chain, em que os dispositivos são interligados por meio de cabos ou fios, e a comunicação flui de um dispositivo para o próximo na sequência. Cada dispositivo na cadeia pode se comunicar diretamente com seus vizinhos imediatos na linha, tornando-o particularmente eficaz em ambientes industriais nos quais vários sensores, atuadores e controladores precisam se comunicar de maneira eficiente e confiável. Figura 3 - Exemplos de topologias. A topologia Daisy Chain tem algumas características notáveis, como a simplicidade (a configuração de Daisy chain é relativamente simples de implementar, pois os dispositivos são conectados sequencialmente), cabeamento simplificado  (como os dispositivos estão conectados em série, o cabeamento pode ser mais simples em comparação com outras topologias), facilidade de expansão (pode ser fácil adicionar novos dispositivos à cadeia, conectando-os entre os dispositivos existentes). Esta topologia, em alguns casos específicos, pode não ser a mais indicada pois possui algumas limitações na detecção de falhas (uma vez que se houver falha em algum ponto da cadeia, pode afetar a comunicação de toda linha) e potencial para atrasos de propagação (como os dados se propagam de um dispositivo para o próximo, pode haver atrasos de propagação ao longo da cadeia). Para aplicações em que essas limitações sejam importantes de serem mitigadas, topologias mais complexas como anel ou estrela podem ser empregadas.  Figura 4 - Ilustração de topologia Daisy chain (half-duplex). Aplicações e vantagens do padrão RS-485 O RS-485 é amplamente adotado em setores diversos, como medicina, automação, navegação, laboratórios e climatização. Suas vantagens incluem a capacidade de conectar vários dispositivos na mesma rede, resistência a interferências e imunidade a variações no potencial de terra, resultando em uma comunicação confiável mesmo em ambientes desafiadores. A robustez do padrão RS-485 é evidente em seu desempenho consistente em ambientes desafiadores, como fábricas, por exemplo. A capacidade de lidar com interferências e variações no potencial de terra torna-o uma escolha confiável para sistemas que demandam estabilidade em condições adversas. Essa característica robusta é especialmente valiosa em aplicações industriais, onde fatores externos podem impactar a qualidade da comunicação. Além das aplicações industriais gerais, o RS-485 encontra espaço em setores específicos, como a indústria médica, onde a comunicação confiável entre dispositivos é crítica. Em laboratórios de pesquisa, a capacidade do RS-485 de suportar longas distâncias torna-o uma escolha eficaz para conectar instrumentos em ambientes complexos. Essa adaptabilidade a diferentes contextos destaca a versatilidade do RS-485 em atender a diversas necessidades. A segurança da comunicação é uma prioridade em muitos ambientes industriais. O RS-485, ao oferecer uma comunicação diferencial, não apenas reduz interferências, mas também contribui para a segurança dos dados transmitidos. Em um mundo cada vez mais conectado, onde a integridade das informações é crucial, a escolha do RS-485 é respaldada pela sua capacidade de proporcionar uma comunicação segura e confiável. Modos de operação do padrão RS-485 O RS-485 pode operar tanto em modo half-duplex quanto full-duplex. O modo half-duplex é mais comum devido ao seu baixo custo e à eficiência já proporcionada pelo padrão em termos de velocidade. O modo full-duplex utiliza diferentes barramentos para cada direção da comunicação, enquanto o half-duplex utiliza um mesmo canal de comunicação para ambas as direções.  A comunicação half-duplex permite que os dispositivos transmitam ou recebam dados, mas não ambas as operações simultaneamente, semelhante a uma estrada de mão única. Exemplos comuns incluem sistemas push-to-talk em rádios bidirecionais. Por outro lado, a comunicação full-duplex permite a transmissão e recebimento simultâneos de dados, proporcionando maior eficiência, como em chamadas telefônicas tradicionais (em que um precisa escutar enquanto o outro fala, e vice-versa). A escolha entre half-duplex e full-duplex depende das necessidades específicas da aplicação, sendo half-duplex mais simples e requerendo menos recursos, enquanto full-duplex oferece maior eficiência e é preferido em situações que exigem comunicação bidirecional simultânea. Em redes como o padrão RS-485, a topologia e requisitos específicos do sistema influenciam na escolha entre esses modos de comunicação. Figura 5 - Modo half-duplex (comunicação mestre-escravos e escravo mestres ocorre pelos mesmos condutores).  Figura 6 - Modo full-duplex (comunicação mestre-escravos e escravo mestres ocorre em condutores distintos). Importante destacar que os controladores e sistemas de monitoramento da AGEON funcionam no modo half-duplex, e necessitam apenas do resistor R2 (120 Ω), pois o R1 já existe dentro do mestre. Esta característica traz facilidade no momento da montagem e instalação dos cabos de comunicação. A escolha do modo half-duplex foi feita também para simplificar  Conclusão Em resumo, o RS-485 destaca-se pela versatilidade, resistência e desempenho em ambientes industriais desafiadores. Sua presença permanece sólida em diversas aplicações, oferecendo eficiência e confiabilidade. Este padrão, conhecido por sua adaptabilidade, continua a ser a escolha preferida nas comunicações, consolidando-se como uma peça fundamental na tecnologia contemporânea.  Sua robustez, adaptabilidade e capacidade de evoluir com as demandas do mercado o tornam uma escolha sólida em um mundo onde a comunicação eficiente é crucial. Por todas estas razões, a AGEON utiliza o RS-485 em aplicações, como a conexão do sistema de monitoramento a controladores de temperatura, para garantir a confiabilidade da comunicação e segurança nos projetos. Caso tenha alguma dúvida na utilização do RS-485 em nossos produtos, entre em contato que estamos à disposição para ajudar.

Sistemas de aquecimento solar e a economia com aquecimento de água

09/06/2022 - Aquecimento Solar
No Brasil todos nós pensamos em formas de maximizar a economia, e uma das melhores formas de fazer isso em nossas residências é com a instalação de sistema de aquecimento solar. Dessa forma, o consumo de água quente não se torna dependente de fontes de aquecimento elétrico que consomem uma quantidade considerável de energia elétrica e, consequentemente, se tornam caras de manter. Aquecimento solar; Posicionamento dos sensores; Coletor por tubo a vácuo; Aquecimento solar vale a pena financeiramente?; Modelos de Controladores Diferenciais de Temperatura da Ageon. Aquecimento solar O aquecimento solar começa com os painéis solares instalados comumente nos telhados, que cheio de água captam a radiação solar e com isso a água é aquecida dentro da tubulação. O painel é montado geralmente com tubos de cobre, ou então com tubos de polímero de alta densidade, revestido com material escuro que auxilia a absorver a radiação solar. Após passar pelos painéis coletores, a água quente é levada para o reservatório, o mesmo pode ser uma piscina ou um boiler, que é uma caixa d’água com isolamento térmico que é utilizado para manter a água quente. O processo de transporte de água aquecida é realizada naturalmente utilizando a física do sistema, ou então com bombas de circulação. Com controladores de temperatura específicos para aquecimento solar, possuem a função de utilizar uma fonte auxiliar com o intuito de ajudar a aquecer a água do reservatório. Esse apoio pode ser elétrico ou a gás quente, esses sistemas gerenciados por controladores em muitos casos podem ser realizados com agenda de eventos para programar a utilização do apoio. Posicionamento dos sensores O posicionamento dos sensores é muito importante para que tenha um bom funcionamento do sistema de aquecimento, T1 é relacionado ao sensor nos coletores, que é posicionado na saída do último coletor, aqui a água está quente e sendo levada até o reservatório. Enquanto T2 é indicado posicionar na saída inferior do reservatório onde a água ainda com temperatura menor é levada ao coletor através da bomba. Em controladores com opções de sistema de apoio, para aquecimento da água quando for necessário, o sensor T3 fica posicionado na saída para o consumo do reservatório. Coletor por tubo a vácuo Outra opção de painel solar é o coletor a vácuo, é indicado para regiões para onde a temperatura é mais baixa, a sua funcionalidade se destaca por ter a maior taxa de aproveitamento dos raios solares durante o período do dia. Sua construção é realizada com dois tubos de vidro, sendo um deles transparente na parte externa e o outro tubo fica posicionado na parte interna com algumas camadas de pintura com a função de uma evita a reflexão da radiação solar, a camada para absorver a energia térmica do sol e, por fim, uma camada reflexiva para os raios infravermelhos da luz solar. Enquanto isso, o vácuo está presente entre os dois tubos que tem a característica de evitar que o calor da água seja dissipado novamente para o ambiente. Aquecimento solar e a economia Entre todas as vantagens do aquecimento solar, a que chama a atenção de todos é a economia gerada na conta de energia elétrica. Toda essa economia é proveniente da redução de até 35% no consumo de energia elétrica. Para demonstrar o valor de energia gasta durante o uso de alguns aparelhos, separamos uma situação hipotética onde em uma casa possui um chuveiro e uma torneira elétrica e suas características estão na tabela abaixo: Equipamento Potência Tempo deuso diário Valor de tempode uso mensalValor do KWhChuveiro elétrico5500 W60 min30 h0,53224*Torneira elétrica3500 W45 min22 h, 30 min0,53224** valor retirado do site https://www.celesc.com.br/ Consumo = (potência em watt/1000) x (tempo em horas) = total em KWh5.500/1000 = 5,55,5 x 1 = 5,5 kWh. Então, o chuveiro vai ter gasto 5,5kWh durante 1 hora de uso. Chegando nesse resultado, você vai precisar saber quanto vale cada kWh. O valor de 1kWh, hoje, no estado de Santa Catarina é de R$0,53. (caso queira saber o valor do KWh do seu estado, acesse o site da concessionária da sua região). 5,5 kWh x 0,53 = R$2,91. Já em 1 mês com 30 dias, você vai gastar: R$2,91 x 30 = R$87,30. Fazendo o mesmo para a torneira elétrica, vamos ter o valor de R$55,89, ou seja, no total com só esses dois equipamentos teríamos um gasto de R$143,70. Com esse valor investido, dependendo do sistema escolhido de aquecimento solar, em pouco mais de 24 meses o investimento pode ser recuperado. Modelos de Controladores Diferenciais de Temperatura da Ageon A Ageon possui diversos modelos de controladores diferenciais de temperatura. Entre eles destacam-se: Os controladores Linha Black A108, que possui 6 teclas que facilitam sua configuração e utilização, sem contar o design sofisticado e moderno.Os controladores H108 Color e H108 Web, com formato diferenciado e sistema multifixação;Os controladores SolarTouch SL1, SolarTouch SL2 e SolarTouch SL3, com interface touchscreen e opções com agenda de eventos e até 3 apoios simultâneos;Os controladores AutomaSol TDI, que podem acionar diretamente bombas de até 2HP. Os controladores AutomaSol TDA, possuem mais uma saída a relé configurada para filtragem ou sistema de apoio, com a função de agenda de eventos. Toda a linha tem um formato compacto com fixação por sobrepor e para caixa 4x2. Cada um dos modelos citados possui características particulares, que podem ser utilizadas em uma série de sistemas de aquecimento solar para banho ou piscinas. Você instala ou revende produtos para aquecimento solar? Saiba mais sobre os controladores diferenciais da Ageon clicando aqui

Tipos de freio para motores trifásicos

02/06/2022 - Automação
No dia a dia de quem trabalha com motores elétricos já houve situações onde surgiu a necessidade ou então a possibilidade de utilizar algum tipo de freio para motores trifásicos. Nesse post, além de falar sobre alguns tipos de freios, serão abordadas algumas possibilidades de utilizá-los com os inversores Ageon. Funcionamento de um motor trifásico; Frenagem; Freio mecânico; Frenagem reostática; Frenagem CC; Motofreio. Tipos de freios disponíveis nos inversores de frequência Ageon. Funcionamento de um motor trifásico Antes de entender como funciona e quais tipos de frenagem, devemos entender o funcionamento de um motor trifásico. O motor trifásico possui 3 pontas de conexão, pólos eletromagnéticos e um rotor. A energia elétrica entra nos terminais e alimentam os pólos magnéticos em pares de forma alternada, que criam campos magnéticos que interagem com o rotor fazendo que o mesmo gire em seu próprio eixo. Frenagem A frenagem em motores trifásicos são utilizados para realizar o travamento ou diminuição de velocidade dos mesmos, para essas funções possuem algumas formas diferentes para isso, entre elas temos o freio mecânico, frenagem reostática, frenagem CC e motofreio. Cada um tem características e vantagens diferentes. Freio mecânico O tipo de freio mecânico é o mais simples, e consiste no travamento do eixo do motor através de uma fonte externa, para esse propósito, possuem muitas formas de serem feitas, mas precisamos lembrar que o freio mecânico deve ser acionado com o inversor de frequência já desligado, com o intuito de travar o eixo do motor. Ao acionar o freio mecânico durante a operação do inversor, pode causar a queima do aparelho e do motor. Frenagem reostática É um dispositivo elétrico passivo que pode ser utilizado em conjunto com o inversor de frequência para reduzir a velocidade do motor sem prejuízo aos equipamentos. Dessa forma, sua aplicação consiste em quando uma rampa de desaceleração é muito curta, nessa situação o motor acaba gerando energia e é enviada para o inversor pela saídas do IGBT, para evitar problemas com sobrecorrente no inversor é utilizado um resistor nos bornes indicados para essa função, que assim irá transformar a energia gerada em calor. Frenagem CC Na possibilidade de frenagem CC, é uma função que realiza o travamento do eixo com a energização de uma fase do motor fazendo que as bobinas fiquem criando um campo magnético que trava o eixo impossibilitando de girar livremente. Motofreio Essa opção de frenagem é muito utilizada em aplicações que necessitam de segurança na operação, como elevadores de carga, guilhotinas, equipamentos de usinagem, transportadores, guindastes, entre outras. Para isso é utilizado junto ao motor um eletroímã ligado em corrente contínua que quando acionado, trava o eixo do motor. Tipos de freios disponíveis nos inversores de frequência Ageon Os inversores de frequência da Ageon possuem algumas funções compatíveis com alguns tipos de freios, na linha de produtos YF Standard é possível utilizar a frenagem reostática. Para saber mais sobre esse tipo de frenagem temos o artigo: "Por que utilizar Resistor de Frenagem com um Inversor de Frequência?". Nos inversores AG Drive Pro, possuímos a possibilidade de utilizar a frenagem CC e o motofreio. A frenagem CC possui parâmetros próprios para essa função, alimentando diretamente uma fase do motor com corrente contínua fazendo que o eixo se mantenha travado. A outra opção de freio com o auxílio da saída a relé é o motofreio, que pode ser configurada para acionar quando o inversor está no fim da função de desacelerar e acionar o eletroímã acoplado ao motor. YF StandardAG Drive Pro Ficou com dúvida? Entre em contato com nosso suporte técnico para esclarecer suas dúvidas com através dos nossos canais de comunicação: (48) 3028-8878 (48) 99996-0430 Ou entre em contato por WhatsApp Deixe seu comentário e compartilhe. Fique à vontade para nos contatar em nossos demais canais digitais:

Comandos externos no AG Drive Mini, como utilizar e parametrizar?

20/04/2022 - Automação
O uso de comandos externos é algo muito comum em inversores de frequência, mas você sabe quais, e como utilizar essa função nos inversores de frequência AG Drive Mini? Para utilizar temos que entender onde conectar e quais parâmetros devem ser alterados na configuração do inversor. Nesse artigo iremos abordar alguns pontos em específicos, sendo: Comandos da Linha AG Drive;Identificando as entradas de comando;Potenciômetro;Multispeed;Potenciômetro, liga/desliga e sentido de giro;Avanço e retorno. Comandos da Linha AG Drive Os comandos dos inversores AG Drive são selecionados a partir da IHM (interface homem máquina), tendo os botões de liga, desliga, SET, + e -. Todas as funções são comandadas por esses botões, mas pode ser utilizado outras funções para controlar o inversor. Além disso, temos também as entradas digitais do inversor que podem ser configuradas para obedecer fontes externas a partir dos bornes de controle do próprio inversor. Identificando as entradas de comando Para que possamos entender como realizar as conexões dos comandos devemos localizar cada borne e suas funções, os bornes ficam localizados na parte inferior do produto. Fonte de alimentação de 10 volts;Entrada analógica de tensão ou corrente;GND;DI1 (Entrada digital 1);DI2 (Entrada digital 2);DI3 (Entrada digital 3). Potenciômetro Para a utilização do potenciômetro é necessário ligá-lo nos bornes 1, 2 e 3. E então alterar os parâmetros: P301 em 0 = Referência pela entrada analógica. Multispeed Já na função multispeed, possibilita a utilização de duas botoeiras para controlar 4 velocidades diferentes predefinidos nos parâmetros P201 e até P204, para esse modo além desses parâmetros é necessário alterar: P301 em 3 = Referência pela multispeed. DI2DI3Velocidade00Velocidade 1 - definido em P20101Velocidade 2 - definido em P20210Velocidade 3 - definido em P203 11Velocidade 4 - definido em P204 Potenciômetro, liga/desliga e sentido de giro Esse modo de funcionamento pode ser utilizado um potenciômetro para o controle de velocidade, uma chave para ligar e desligar o motor e uma outra chave para inverter o sentido de giro do motor, desse modo, é preciso alterar os parâmetros: P301 em 0 = Referência pela entrada analógica;P302 = 1= Comando pelas entradas digitais: DI 1 = Aciona/ Desaciona;DI 2 = Sentido de giro. Avanço e retorno Com a função avanço e retorno utilizam duas botoeiras onde um aciona o motor em um sentido, enquanto a outra quando pressionada o motor é acionado para o outro sentido. P302 em 2 = Comando pelas entradas digitais: DI 1 = Avanço DI 2 = Retorno Com base nas informações acima podemos entender como utilizar os comandos externos dos inversores AG Drive Mini, ao instalar os comandos externos é necessário alterar alguns parâmetros. Outra opção para utilizar os inversores é com a Interface AG, esse produto é uma IHM remota, então possibilita o acionamento e parametrização. Venha conferir as possibilidades de uso com a Interface AG. Ficou com dúvida? Entre em contato com nosso suporte técnico para esclarecer suas dúvidas com através dos nossos canais de comunicação: (48) 3028-8878 (48) 99996-0430 Ou entre em contato por WhatsApp Deixe seu comentário e compartilhe. Fique à vontade para nos contatar em nossos demais canais digitais:

Conceito de setpoint e histerese em controladores e como configurar

13/04/2022 - Aquecimento, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
Se você trabalha com controle de temperatura para aquecimento ou refrigeração, você provavelmente já deve ter visto em algum material as palavras setpoint e histerese, mas você sabe o que realmente significa? Essas palavras em controladores de temperatura estão ligadas a parâmetros de funções dos mesmos. Neste artigo você encontrará os significados dessas palavras e como se relaciona com o controle de temperatura, você acompanhará sobre: O que é setpoint?O que é histerese?Como configurar setpoint e histerese O que é setpoint? A palavra setpoint significa “ponto de ajuste”, este é o parâmetro mais simples do controle de temperatura, nele o usuário escolhe o valor de temperatura na qual o sistema deve manter, ou seja, o setpoint é o valor de temperatura em que a carga irá desligar. Por exemplo, um usuário montou uma cervejeira, e o mesmo precisa que as cervejas fiquem com -3°C, então o setpoint deve ser -3. O que é histerese? A palavra histerese significa “atraso”, essa é uma função disponível nos controladores de temperatura que tem como objetivo definir a diferença de temperatura na qual o sistema irá ligar novamente, após desligar pelo setpoint. A histerese é realizada através do atraso de liga e desliga das cargas*. Isso ocorre pois, com um valor predefinido de histerese superior a 0,1ºC, as cargas não são acionadas e desacionadas repetidas vezes, quanto maior o valor escolhido desse parâmetro menor será a quantidade de vezes que a carga será acionada e maior a variação de temperatura. OBS*: Carga = elemento que é acionado pelo controlador, exemplos: Compressor, resistência, contator, bomba, ventilador, etc. Afinal, para que serve histerese?  Supondo que um usuário possui um sistema de refrigeração na qual a temperatura deve ser de 5ºC. O compressor deve, obrigatoriamente, desligar em 5ºC pois, caso contrário, o sistema irá atingir uma temperatura muito inferior a 5ºC. A histerese serve para definir qual será a temperatura que o compressor irá ligar novamente. Então, por exemplo, caso a histerese seja de 2.0 nesse sistema, a carga irá ligar em 7ºC, que seria 5 + 2 = 7. Ou seja, nesse sistema, o compressor desliga em 5ºC e liga novamente em 7ºC. Outro exemplo, temos um sistema de aquecimento onde o setpoint é de 46°C e a histerese está definida em 5°C. A temperatura irá subir até 46°C e desligará a resistência, , com isso a temperatura irá baixar até chegar em 5°C a menos que nosso setpoint, ou seja, 41ºC, então acionará novamente a carga. Configuração do setpoint e histerese do controlador: Os parâmetros de histerese e setpoint possuem valores predefinidos de fábrica, mas esses valores devem ser alterados dependendo de qual equipamento e para que finalidade serão utilizados. Setpoint O parâmetro de setpoint dos controladores Ageon é alterado na tela inicial do controlador ao pressionar a tela “SET”. Em alguns modelos de controladores, como a Linha Black, o setpoint também pode ser alterado no parâmetro “SP”. O acesso é feito através da tabela de parâmetros ou a partir da tela inicial do controlador. Você pode acessá-lo na tela inicial do controlador pressionando a tecla "SET";E com o auxílio das teclas para cima e para baixo definir o valor.Ou através da tabela de parâmetros, para isso, pressione as teclas para cima e para baixo ao mesmo tempo até aparecer "Cd";Pressione a tecla "SET" e coloque o código de acesso 28;Depois navegue até "SP" e defina o valor desejado; Histerese O parâmetro de histerese está disponível como “r0”, podemos mudar seu valor apenas pela tabela de parâmetros, para acessá-lo devemos: Pressione as teclas para cima e para baixo ao mesmo tempo até aparecer "Cd";Pressione a tecla "SET" e coloque o código de acesso 28;Depois navegue até "r0" e defina o valor desejado. O controlador da Linha Black A103 possui, além de r0, o parâmetro u0 que é referente à histerese do segundo estágio ou da segunda saída a relé. Ou seja, r0 e u0 são os parâmetros de histerese individuais das duas saídas a relé.Nos controladores diferenciais de temperatura (controladores de aquecimento solar, como Automasol TDI, TDA, A108) os parâmetros de histerese funcionam de uma forma diferente das citadas acima. A escolha do melhor valor de histerese depende de uma aplicação para outra, há sistemas em que a variação deve ser pequena (de 0,5 a 1 ºC) para conservar alguns tipos produtos que não podem ter uma variação de temperatura, e em outras aplicações é possível uma variação maior (de 3 a 6 ºC). Parâmetro C2 Além do parâmetro de histerese (r0), há um outro parâmetro que retarda o religamento da carga, esse parâmetro é o C2. O parâmetro C2 aplica um intervalo de tempo em que a carga ficará desligada após atingir o setpoint. Por exemplo, caso C2 = 3, após a carga desligar, a mesma ficará desligada por no mínimo 3 minutos, independentemente da temperatura medida no controlador. Este parâmetro serve para evitar que a carga ligue e desligue repetidamente. OBS: O parâmetro C2 possui uma prioridade maior que o parâmetro de histerese r0, ou seja, primeiramente o tempo de C2 deve ser alcançado para que a carga possa religar pela diferença de temperatura em r0. Como exemplo, em um sistema onde o setpoint de 10ºC e a histerese de 5°C, o parâmetro C2 definido em 3 minutos, o compressor irá desligar em 10°C e voltará a ligar quando a temperatura chegar em 15°C logo após aos 3 minutos de retardo do acionamento da carga. Por fim, podemos dizer que o setpoint é a temperatura onde a carga é desacionada, e a histerese é o valor onde a carga volta a acionar. Em controladores com controle PID não possuem os parâmetros de histerese, pois o controlador envia a carga somente a energia necessária para manter a temperatura. Venha conferir as diferenças entre um controlador on-off ou controlador PID. Se possuir alguma outra dúvida sobre o assunto ou outros deixe sua pergunta nos comentários. Ou você pode entrar em contato com nosso suporte técnico para esclarecer suas dúvidas com sua aplicação através dos nossos canais de comunicação: (48) 3028-8878 (48) 99996-0430 Ou entre em contato por WhatsApp

Como evitar problemas com sensores de temperatura

06/04/2022 - Aquecimento, Aquecimento Solar, Charcutaria e Homebrewing, Chocadeiras, Refrigeração
Uma preocupação muito comum para quem trabalha com controladores de temperatura, é com problemas que podem ocorrer devido aos sensores de temperatura, que podem ser desde uma medida errada da temperatura, acionamento das cargas de forma inadequada, e até ao consumo de energia elevado. Com isso, possuem algumas ações a serem tomadas para que se possa ter um melhor aproveitamento do equipamento, que pode evitar os problemas com sensores de temperatura. Como melhorar a precisão do sensor de temperatura Em um sistema, dependendo de como um sensor for instalado, podem ocorrer alguns erros, para que possamos evitar devemos ter em mente algumas boas práticas, para que então obter os melhores resultados dos próprios sensores e, consequentemente, do controlador. Conhecer o sensor Algo fundamental para aumentar a precisão do sensor, é saber qual a sua faixa de medição, além do grau de proteção. Com essas informações é possível tomar algumas decisões da melhor forma posicionar no sistema. Posicionamento Sabendo das informações do sensor, agora podemos escolher o melhor lugar para posicioná-lo, para evitar problemas devemos instalá-los afastados de saídas de ar e de fontes de calor. Interferências externas O ambiente onde está instalado até ruídos eletromagnéticos, conseguem atrapalhar a medição de um sensor, e essas interferências podem ocorrer ao passar os cabos dos sensores separados de cabos de alimentação, ou utilizar cabos com mais de 100 metros de comprimento. Os sensores podem ser emendados, desde que sejam utilizados cabos blindados PP 2x24AWG ou 0.5mm (recomendado o uso de tubo termo retrátil para o isolamento). Recomendações gerais Se a divergência de temperatura persistir mesmo após seguir todas as dicas citadas acima, o que pode ser feito é a calibração do sensor. Dependendo do controlador que está sendo utilizado, os parâmetros de calibração são diferentes, para conseguir te auxiliar nessa função, deixamos abaixo uma tabela com os modelos de controladores e os parâmetros utilizados para essa finalidade. ProdutosParâmetros de calibraçãoAutomaSet T102r4AutomaSol TDACA1, CA2 e CA3AutomaSol TDICA1 e CA2Linha Black A102Linha Black A103 PIDLinha Black A104r4Linha Black A103r4 e U4Linha Black A103 PID U r4 e U4Linha Black A106r4 e d9Linha Black A108C1 e C2Linha Prime K116 BigDisplay r4 e d9 Série H101Série H103Série H104Série H105Série H201 r4 Série H108rA e rbSmartSet One e Duor4SmartSet Maxr4 e r5SolarTouch SL1CA1 e CA2SolarTouch SL2CA1, CA2 e CA3SolarTouch SL3CA1, CA2, CA3 e CA4 Dessa forma, com as informações de boas práticas acima são pontos principais para que possa ter um melhor funcionamento e possibilita evitar os problemas com sensores de temperatura.Venha conhecer os nossos controladores de temperatura, e conhecer qual o melhor modelo para sua aplicação.

Como evitar problemas com interferência eletromagnética em inversores

10/03/2022 - Automação
Todos nós já passamos por situações onde as interferências eletromagnéticas, que comumente são chamadas de ruídos, ocasionaram alguma falha de funcionamento, podendo ser aparelho eletroeletrônico, desde um liquidificador ligado na mesma rede que uma televisão que desencadeou interferência na imagem. Nesta postagem iremos falar como evitar problemas com interferência eletromagnética e quais aparelhos induzem essa situação.Isso ocorre, pois, os aparelhos que possuem carga indutiva, causam anomalias no campo eletromagnético ao redor de si, e esse campo gera corrente elétrica nos elementos da proximidade. Entre esses aparelhos, podemos citar: motores, bombas, contatores, compressores, relés e também inversores de frequência. O que é EMI? A sigla EMI se refere às interferências eletromagnéticas. Para poder evitar este tipo de problema, devemos entender quais são suas características. A seguir, iremos apresentar boas práticas na instalação da Linha de inversores AG Drive, da Ageon. Caso você queira entender melhor sobre o assunto, recomendamos nossa matéria “A importância e os cuidados relacionados à Compatibilidade Eletromagnética“. Como ocorre: Em um condutor que está conduzindo corrente elétrica, ao seu redor é criado um campo magnético, do mesmo modo, quando esse campo é alterado, induz uma corrente elétrica nos elementos ao redor. Essa situação pode ocorrer durante a utilização de um produto que tenha uma carga indutiva alta, por exemplo, os motores. Formas de propagação: Dependendo de fatores de construção dos aparelhos ou sistemas, a propagação dessa interferência pode ser de duas formas, sendo: Ruído induzido – Associado a componentes interligados por cabos, assim, necessitando ter contato físico entre um e outro;Ruído irradiado – Relacionado com a transmissão da interferência pelo ambiente através do campo eletromagnético. A corrente elétrica que passa pelo aparelho forma este campo. De forma resumida, é o ruído propagado “pelo ar”. Como evitar EMI no AG Drive? Para que os efeitos de interferência não ocorram (ou sejam amenizados), o inversor AG Drive possui algumas indicações de boas práticas de instalação, para evitar que interfiram no funcionamento do mesmo e de sistemas próximos. Para a fiação, recomenda-se a utilização de cabo blindado com seção entre 1 mm² e 4 mm², dependendo do valor de corrente máxima de saída do inversor, com malha de cobre onde deve-se aterrar somente uma das pontas da blindagem; Contatores, bobinas, solenóides e outras cargas indutivas podem gerar interferências no inversor ou nos sinais de controle. Com isso, é recomendado conectar diretamente na alimentação de corrente alternada destas carga o supressor de ruídos. No entanto, quando a carga for em corrente contínua, pode fazer o uso de diodos de roda-livre, quando utilizados na saída a relé do inversor;Para comunicação e comando, recomenda-se o uso de cabos adequados e blindados com malha de cobre;Cabos de potência não devem passar juntos com cabos de comando na eletrocalha ou tubulação. Entretanto, quando o cabo de comando tiver isolamento adequado não se faz necessário a separá-los;Logo que, os cabos de comando não possuem a isolação adequada, coloque-os em eletrocalhas separadas e com no mínimo 500 mm de distância; Assim que for necessário, cruzar os cabos de comando com os cabos de potência, cruzar perpendicularmente (90º graus);Quando os cabos de potência da alimentação do inversor ou de outro equipamento forem instalados em paralelo ao do cabo do motor, garanta uma distância de 300 mm entre os mesmos; Como realizar a instalação corretamente? Os problemas com interferências podem ser evitados com a lista de boas práticas acima, no manual do produto, você vai poder encontrar a melhor instalação para prevenir ou amenizar EMI. Na maioria das aplicações o sistema não vai sofrer com a interferência eletromagnética, mas se tiver transtornos, você poderá seguir as técnicas corretas e sua instalação vai estar protegida. Comente aqui abaixo como foi a experiência de aprender um pouco mais e de como evitar problemas com interferência eletromagnética. Ficou com alguma dúvida? Você pode entrar em contato com nosso suporte técnico para esclarecer suas dúvidas com sua aplicação através dos nossos canais de comunicação: (48) 3028-8878 (48) 99996-0430 Ou entre em contato por WhatsApp.

Erros da linha IRX Pro e resolução dos problemas

09/02/2022 - Climatizadores
Os climatizadores evaporativos que utilizam a linha de produtos IRX Pro conta com proteções, reportadas em forma de erros. Assim, tornam-se importantes para aumentar a vida útil do produto e do climatizador. Com isso, criamos esse guia de erros e possíveis soluções. E02; E03/Sub; E04; E05; E06; E07/E08. E02 - Sobretensão O erro E02 é apresentado quando a tensão no barramento é aumentada de forma desproporcional. A tensão do barramento (entrada de alimentação) é visualizada no parâmetro P02. Logo que o inversor percebe o aumento desse valor é ativada a proteção de sobretensão. Possíveis soluções: Verifique a tensão de entrada do inversor e certifique-se que a rede elétrica é adequada;A tensão da rede deve estar entre 200 Vac e 240 Vac para funcionamento eficiente do inversor;Aumente o tempo da rampa de desaceleração. E03/Sub - Subtensão Os dois são de tensão baixa no circuito, mas o erro E03 é de subtensão no circuito intermediário (barramento de CC). Enquanto o erro de Sub é de subtensão na alimentação do inversor, podendo ter as mesmas soluções para ambos. Possíveis soluções: Verificar a tensão de entrada do inversor e certifique-se que a rede elétrica é adequada;A tensão da rede deve estar entre 200 Vac e 240 Vac para funcionamento eficiente do inversor; E04 - Erro de temperatura O Erro de temperatura ocorre quando a temperatura dos IGBT´s do inversor. Então, quando a temperatura for maior que 100°C, irá mostrar o erro “E04” . Para resolver o problema, podem ser tomadas algumas ações. E para ajudar, temos um outro post no blog falando sobre a melhor posição do inversor de frequência no climatizador. Possíveis soluções: Realizar limpeza do dissipador;Verificar se o inversor está fixado em uma posição onde tem contato com a ventilação, como na imagem abaixo: E05 - Sobrecarga Ocorre quando a corrente de saída (visualizado no parâmetro P03) ultrapassa o máximo programado em P051. O tempo de atuação da proteção de sobrecarga, então mostrando o erro E05 no visor e desligando o motor. Possíveis soluções: Garanta que a potência do motor está de acordo com as especificações do inversor; Verificar o valor de P051 é adequado para a aplicação;Certifique-se que o eixo do motor não está bloqueado/travado;Garanta que a carga se adequa para à potência do motor;Para saber o valor que deve colocar em P51, utilize o valor da corrente nominal do motor (A) e o fator de serviço (FS), então multiplique um pelo outro. No caso aqui abaixo, 2 (A) x 1,15 (FS) = 2,3 (P51). Nessa situação o valor do parâmetro P51 para esse motor seria de 2,3. E06 - Sobrecorrente O erro E06 ocorre quando o inversor entende que o consumo de corrente aumenta de maneira drástica, em seguida interpreta como um curto no circuito de saída do motor. Possíveis soluções: Certifique-se que não há nenhum curto-circuito entre as fases do motor;Certifique-se que o eixo do motor não está bloqueado/travado;Aumente o tempo de rampa de aceleração do inversor;Garanta que a potência do motor está de acordo com as especificações do inversor;Garanta que a carga se adequa à potência do motor. E07/E08 - Erro de comunicação Já o erro de comunicação ocorre quando o inversor perde comunicação com a IHM. Nas versões mais antigas do modelo IRX, o erro apresentado será o E07. Enquanto nas versões mais recentes, o erro mostrado será o E08. A falha na comunicação pode acontecer por fatores como: cabo de rede próximos a cabo de potência da alimentação ou do motor, cabo de rede danificado ou solto. Possíveis soluções: Garanta a qualidade e a integridade dos cabos utilizados;Certifique-se que os cabos de comunicação estão devidamente distantes de fontes de ruído;Garanta que os cabos de comunicação não passem juntos com cabos de potência. E esses são os erros que apresentam na linha IRX Pro. Se os problemas persistirem mesmo depois de realizar os passos para a solução dos erros, recomendamos entrar em contato com o nosso time de suporte técnico.

As vantagens do controlador de temperatura AutomaSet T102 da Ageon

02/02/2022 - Aquecimento, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
O AutomaSet é um controlador de temperatura que possui algumas vantagens comparado com outros controladores de embutir do mesmo funcionamento. Nesse sentido, o controlador é versátil e simples.Dentre seus diferenciais destacamos: Alimentação; Saída a relé; Fixação de sobrepor; Simplicidade de manuseio. Alimentação: Ao começar a falar sobre a facilidade do controlador destacamos como realizamos a alimentação do produto. A forma de ligação do AutomaSet é feita apenas utilizando dois bornes. Isso ocorre, pois o controlador tem uma fonte chaveada que possui uma maior qualidade e durabilidade. Além disso, a fonte chaveada é bivolt automático, ficando na faixa de 85V a 265V. A vantagem é que a instalação é facilitada, evitando os erros de ligação devido às diferenças de tensão de cada parte do país. E assim tendo uma margem de proteção contra variações de tensão dentro da faixa de funcionamento. Saída a relé: Do mesmo modo a saída a relé tem a característica de ser simples de utilizar. Sem a necessidade de ter que conectar a fase de alimentação com a saída relé. Sendo assim, facilitando a instalação do produto sendo necessário somente a conexão na rede elétrica e outra para o relé. Isso acontece, pois o AutomaSet tem na sua placa um jumper interno que desobriga o uso dele externamente. Fixação: A fixação do controlador AutomaSet é diferente comparado com controladores de embutir padrões de mercado. Por outro lado, o padrão de fixação do T102 é de sobrepor, sendo fixado em caixas elétricas 4x2 ou em qualquer superfície plana. Com um parafuso e pendurado com o gancho que tem por trás do produto, ou usar a furação da caixa elétrica. Com isso, não necessita de fazer corte no material utilizado para fixação, economizando tempo e dinheiro com a aquisição de ferramentas específicas para essa finalidade. Uso do controlador: O AutomaSet T102 possui muitas características simples e fáceis, e com o uso dele não pode ser diferente. Configuração e uso são feitas com o apoio de apenas quatro teclas. A tecla para cima e para baixo, usadas para aumentar e diminuir os valores e navegando pelos parâmetros. A tecla "SET", usada para acessar o "set point" é feita direto na tela inicial pressionando a tecla, e na tabela de parâmetros, pressionando acessa o parâmetro para editar. Por fim, a tecla "PUMP" na tela inicial, permite entrar no Modo "Standby", basta mantê-la pressionada, e na tabela de parâmetros irá mostrar a versão do firmware.Outro ponto no controlador é seu visor, o display tem fácil visualização das temperaturas, e dos estados do relé se está ligado ou desligado. Em conclusão, podemos dizer que as vantagens do controlador de temperatura AutomaSet T102 são simplicidade, versatilidade e fácil instalação. Se você se interessou pelo controlador entre em contato conosco, ou se precisar de ajuda do nosso suporte técnico com dúvidas.

Controlador de Temperatura AutomaSet T102

12/01/2022 - Aquecimento, Charcutaria e Homebrewing, Refrigeração
Utilizado em aplicações de aquecimento ou refrigeração, o controlador de temperatura Automaset T102 é uma ótima opção para quem procura desempenho e facilidade. Sendo um produto simples e versátil, destacamos seu uso em: aquecedores, refrigeradores, aquecedores de pisos, sistemas de ar condicionado, estufas e suas variações, expositores de bebidas e sorvetes, balcões frigoríficos e congelados. Nessa publicação você irá ver sobre: O AutomaSet T102;Alimentação do produto;Saída relé;Fixação;Utilização. O que tem no AutomaSet T102? O controlador com ação simples On/Off, com base na temperatura escolhida pelo usuário, o T102 controla a temperatura ligando e desligando a saída relé. Este produto na função de refrigeração também conta com degelo natural, que funciona a partir do desligamento do compressor. Nesse sentido, o usuário pode programar e escolher o intervalo ente os degelos ficando entre 1 a 999 horas. Além disso, possui a opção de duração entre 1 a 999 minutos ou então de desligar o degelo com o parâmetro em OFF. Tendo também pontos que facilitam o uso: Alimentação: A alimentação do produto é simples e rápida de realizar. A conexão é feita nos bornes 11 e 12 do controlador, a tensão de entrada do produto é bivolt de 85V a 265V. A vantagem disso é que independente da região do país onde vai ser instalado se é 110V ou 220V, a conexão é a mesma. Com isso evitando erros de instalação. Saída Relé A conexão dos aparelhos que irão ser controlados pelo AutomaSet deverão estar conectados aos bornes 9 e 10 do controlador. A saída suporta a corrente máxima de 15A. Além disso, a conexão nos bornes não necessita a utilização de jumper para a alimentação, porque a conexão já é feita na próprio circuito interno do produto. Fixação: A fixação do controlador é de sobrepor, em uma caixa elétrica 4x2 o produto é parafusado. Assim eliminando problemas, pois não necessita fazer corte para fixar o controlador, sem se preocupar com a passagem de cabos. Utilização facilitada: Além disso o produto tem uma tabela de parâmetros completa e com configurações simples. As informações no display estão bem expostas. Por exemplo, no funcionamento normal do controlador é exibida a temperatura em graus Celsius, bem como a função do relé se esta ligado, desligado ou então no modo automático. Se interessou com o nosso controlador versátil AutomaSet T102? Se sim, entre em contato conosco para fazermos um orçamento. Ou então, em caso de dúvidas de aplicação, entre em contato com nossa equipe de suporte técnico.